Setor alimentício está cauteloso em função da crise

A queda de demanda de mercados importantes para a indústria alimentícia brasileira, como o europeu e americano, e possível influência da inflação poderão ser fatores que agirão diretamente na produção nacional de alimentos. Após um ano turbulento para o setor, que propiciou maior entrada de produtos importados no Brasil, 2009 trará novos desafios. "A indústria de alimentos é um dos segmentos que mais sofre com a grande concorrência externa", afirma Rogério César de Souza, economista do Instituto de Estudos Para o Desenvolvimento Industria (Iedi).

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A queda de demanda de mercados importantes para a indústria alimentícia brasileira, como o europeu e americano, e possível influência da inflação poderão ser fatores que agirão diretamente na produção nacional de alimentos. Após um ano turbulento para o setor, que propiciou maior entrada de produtos importados no Brasil, 2009 trará novos desafios. "A indústria de alimentos é um dos segmentos que mais sofre com a grande concorrência externa", afirma Rogério César de Souza, economista do Instituto de Estudos Para o Desenvolvimento Industria (Iedi).

De acordo com o economista da entidade, apesar dos desdobramentos da crise ainda não estarem nítidos, o setor já pode notar adiamento de investimentos. "No próximo ano, o setor crescerá menos mas continuará crescendo, pois ainda somos grandes exportadores para o mercado asiático, que irá crescer a taxas importantes", afirma Souza. Hoje, cerca de 23% da produção de alimentos é designada ao mercado externo. Espera-se, para 2009, um crescimento de 10%.

O momento de crise, no entanto, pode ajudar a entrada da Vigor, fabricante de laticínio e de produtos para o mercado de food service, no mercado norte-americano. Segundo Ronan Toniolo, diretor de Food Service da companhia, o processo de internacionalização da empresa pode ser favorecido com a alta do dólar. "Essa não é uma decisão feita por conta da crise, mas podemos aproveitar", disse o executivo.

No mercado doméstico, a empresa pode fazer algumas alterações nesse momento de crise. "Uma das alternativas é mudar alguns lançamentos para produtos que tenham um maior valor agregado", afirma Toniolo. Entretanto, a produtora pode, sim, sentir reflexos da crise financeira. "Uma possível falta de oferta de crédito nos afetaria no sentido da expansão das cadeias de implantação de redes de franquia", afirma Toniolo.

As informações são do Diário do Comércio e Indústria/SP, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
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