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Seca no Nordeste será mais grave no começo do ano

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 26/01/2017

2 MIN DE LEITURA

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O quadro de seca no Nor­­deste deve se agravar entre os meses de fevereiro e abril, de acordo com a Previsão Climática Sazonal do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). O documento reforça a preocupação com o cenário hídri­co da Região, porque a tendência é que os reservatórios não se recuperem significativamente durante a estação chuvosa e que as precipitações ocorram abaixo da mé­dia histórica. A notícia não é nada boa para os setores produtivos do Agreste e do Sertão de Pernambuco, que já con­vivem com a estiagem por seis anos consecutivos.

Os pesquisadores alertam para um “acentuado risco” de esgotamento da água armazenada em represas e açudes somente a partir de novembro deste ano nos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. “Eles já estão no plano B. E a tendência é piorar, com impactos sociais e econômicos significativos, se esse quadro se confirmar”, afirmou o coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), José Marengo.

O professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), José Almir Cirilo, contudo, não considera que a situação se agravará. “É que não vai melhorar, porque a perspectiva é de chuvas abaixo da média. A tendência, portanto, é que este ano ainda seja crítico”, analisou, destacando que o alívio pode vir com a entrega de obras hídricas estruturantes no Agreste do Estado. “Como a do Sistema Pirangi, que vai captar água no rio de mesmo nome, em Catende (na Mata Sul) para incrementar o Sistema do Prata (um dos mais importantes do Agreste)”, frisou. A previsão é o Governo do Estado inaugure a alternativa ainda este mês.

Diante das fracas projeções de chuvas, o presidente da Sociedade Nordestina dos Criadores (SNC), Emanuel Rocha, disse estar preparando uma pauta para apresentar ao Governo do Estado com reivindicações para o setor lácteo, um dos mais sacrificados com a estiagem. Ele ressaltou que a produção atual de leite é de 1,5 milhão de litros/dia, sendo que apenas 500 mil litros são adquiridos dos produtores da Bacia Leiteira. “De onde vem o res­to? Há um excesso de leite em pó importado e de leite longa vida de outros estados. Por isso que o preço do produto despencou”, lamentou.

Energia

Nas últimas semanas, o Centro-Oeste passou a viver um regime de racionamento de água, devido ao baixo nível do principal reservatório. José Marengo explica que a formação de nuvens de chuva se concentra na Região Sul e há a possibilidade de que elas não tenham fôlego para chegar à região central do País. Pode parecer distante, mas o setor elétrico do Nordeste depende da quantidade de água que cai por lá, onde estão as nascentes dos principais rios da Região. As bacias do Nordeste estão com 17% da sua capacidade. 

As informações são da Folha de Pernambuco.

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