Seca da Nova Zelândia pode reduzir renda agrícola

A renda agrícola da Nova Zelândia pode cair em NZ$ 1,24 bilhão (US$ 1 bilhão) no ano que terminará em 30 de junho devido à seca que está afetando grande parte do país. O calor prolongado, o clima seco em grande parte das regiões de North Island e South Island reduzirão as receitas antes dos impostos em cerca de NZ$ 894 milhões (US$ 724,78 milhões), disse o ministro da Agricultura, Jim Anderton. As receitas dos setores ovino e bovino podem cair em NZ$ 345 milhões (US$ 279,69 milhões) à medida que a produção cai e os produtores gastam mais na compra de alimentos animais.

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A renda agrícola da Nova Zelândia pode cair em NZ$ 1,24 bilhão (US$ 1 bilhão) no ano que terminará em 30 de junho devido à seca que está afetando grande parte do país, de acordo com o Bloomberg.

O calor prolongado, o clima seco em grande parte das regiões de North Island e South Island reduzirão as receitas antes dos impostos em cerca de NZ$ 894 milhões (US$ 724,78 milhões), disse o ministro da Agricultura, Jim Anderton. As receitas dos setores ovino e bovino podem cair em NZ$ 345 milhões (US$ 279,69 milhões) à medida que a produção cai e os produtores gastam mais na compra de alimentos animais.

A Nova Zelândia obtém mais de um terço de suas receitas com exportações de carnes, lã e lácteos. No mês passado, a Fonterra Cooperative Group Ltd., maior exportadora de lácteos do mundo, disse que a seca em regiões importantes de produção de North Island reduziria a produção neste ano e poderia limitar as exportações.

As temperaturas médias de verão foram as maiores dos últimos nove anos, enquanto as chuvas foram abaixo do normal na maioria das regiões de North Island, Southland e Otago, informou o Centro Nacional de Meteorologia em 10 de março. As principais regiões leiteiras de Waikato tiveram menos da metade de suas chuvas normais em fevereiro e déficits severos na umidade do solo continuam em muitas partes de North Island, disse o centro.

O impacto da seca na economia como um todo não poderá ser estimado até o final deste ano, disse Anderton.
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Roberto Jank Jr.
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/03/2008

São importantes as informações do Alexandre Valeriano, acima, que está vendo este problema "in locco".

A importância da Nova Zelândia no comercio mundial e a expectativa interna deles de aumento dos preços é um alento para a terrível crise cambial que vivemos com a valorização do Real. É nítida a perda das vantagens comparativas naturais do Brasil em relação ao custo internacional de produção devido a este cambio que estamos praticando.

Em 1929 cafeicultores brasileiros quebraram por motivos totalmente alheios ao seu controle; o rumo atual do câmbio tem o mesmo viés. Não adianta o Brasil ser o celeiro do mundo, detentor de grande parte da água doce e praticar custos e preços em dólar iguais a Europa e Estados Unidos. Não é previlégio do leite, isso vale para boi, soja, frango e etanol.
Alexandre Rocha Valeriano
ALEXANDRE ROCHA VALERIANO

EM 26/03/2008

Apenas para uma questão de curiosidade, eu estou vivendo na Nova Zelândia atualmente e na fazenda que eu estou os impactos da seca não foram tão graves devido a irrigação em 100% na fazenda. Mas aqui teve produtores que secaram suas vacas em começo de março devido a falta de pastagem, novilhas e vacas sendo vendidas pela metade do preço. Estive na ilha norte na época da seca e lavouras de milho sentindo a falta de unidade no solo. O preço de forragem aumentou muito. Mas existe uma grande expectativa de preço do leite por parte dos produtores, acionistas da Fonterra especulam leite 0.20 a 0.30 centavos a mais no kg de solidos (Dairy Exporter, Abril 2008).

Alexandre Rocha Valeriano

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