Sebrae ajuda SC a se transformar em pólo leiteiro

A produção leiteira em Santa Catarina está deixando de ser atividade secundária para ser uma das principais geradoras de renda para o produtor em razão da conjugação de vários fatores que tornaram o estado o sexto maior produtor nacional.

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A produção leiteira em Santa Catarina está deixando de ser atividade secundária para ser uma das principais geradoras de renda para o produtor em razão da conjugação de vários fatores que tornaram o estado o sexto maior produtor nacional.

Hoje, o leite é produzido por 60 mil produtores rurais e está presente em 80% dos estabelecimentos com até 50 hectares. A importância sócio-econômica do produto foi identificada pelo Sebrae de Santa Catarina que, desde 2004, está estruturando o Arranjo Produtivo Local (APL) do Leite e Derivados do Oeste Catarinense, onde pretende investir mais de R$ 1 milhão em três anos.

O projeto do Sebrae tem, nesta etapa, a parceria da Cooperitaipu, de Pinhalzinho, e da Coopercentral Aurora, de Chapecó, e a assessoria técnica e científica da Udesc. O foco estratégico inicial é adequar o processo produtivo à legislação ambiental, agregar valor, manter o produtor no campo e melhorar o resultado econômico e financeiro da propriedade rural. "Isso significa aumentar a eficiência produtiva por área, otimizando o uso da mão-de-obra, disseminando a cultura da produção de leite baseada em tecnologia de processo e gerenciamento, fortalecendo a cultura da cooperação para acessar novos mercados", ressaltou o agente de articulação do Sebrae e gestor do projeto, Ênio Alberto Parmeggiani.

Para atingir o nível de desempenho desejado, os envolvidos pactuaram sobre a necessidade de reduzir em 20% o custo por litro de leite, aumentar em 5% a carga animal por hectare ao ano, ampliar em 10% o faturamento, expandir em 20% a produção de leite por hectare e diminuir em 20% o número de horas trabalhadas na atividade leiteira - tudo isso até dezembro de 2009, informou a Agência Sebrae de Notícias.

A principal vantagem da região é que em Santa Catarina, nas propriedades do projeto, bastam R$ 150 mil para produzir 200 litros diários. Em Minas Gerais, por exemplo, são necessários R$ 450 mil para produzir a mesma quantidade, segundo o agente de articulação do Sebrae e gestor do projeto, Ênio Alberto Parmeggiani.
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