Com sede e unidade produtiva em Carlos Barbosa, na Serra, a Cooperativa Santa Clara precisou fazer nova adequação por estar em região de bandeira vermelha. Diretor administrativo, Alexandre Guerra também falou sobre o assunto. Veja trechos:
Qual o impacto da bandeira no funcionamento da unidade de Carlos Barbosa?
Com a mudança para vermelha, precisamos ter 75% das pessoas, não passando disso na questão da lotação. A cada dois metros, uma pessoa com todos os EPIs (equipamentos de proteção individual) é o limite no chão de fábrica.
O que vocês já tinham de cuidados e o que tiveram de adaptar com a pandemia?
Intensificamos o que já fazíamos. Incorporando mais ações para garantir saúde do trabalhador. No lar, no transporte, procuramos dar uma educação ao nosso trabalhador, para que siga todas as orientações. Demos quatro máscaras para cada trabalhador. No ônibus (que leva até a unidade), delimitamos uma pessoa a cada dois assentos. Ao chegar na indústria, fazemos medição de temperatura. No relógio de ponto, tiramos a digital e colocamos cartão, para não encostar o dedo. No refeitório, ampliamos horário de refeição e colocamos divisórias nas mesas. E, dentro das unidades, há troca de uniformes, divisórias e protetores faciais.
Quantos funcionários e qual o volume de leite que a cooperativa recebe por dia?
Nas três unidades, Getúlio Vargas, Casca e Carlos Barbosa, são 800 mil litros, em média. Em Carlos Barbosa, são 400 trabalhadores (só em laticínios). Em toda a cooperativa, são 2,2 mil.
As informações são do Zero Hora.