RS: produtores rechaçam redução no preço do leite

Os produtores gaúchos de leite não aceitarão eventual proposta de redução dos valores pagos pela indústria. A cotação será discutida em reunião do Conseleite, hoje, na Fetag, em Porto Alegre, quando a UPF (Universidade de Passo Fundo) apresentará os dados coletados para estabelecer o preço de referência do leite no Rio Grande do Sul. A tendência apontada pela indústria, na primeira metade do mês, é de reduzir esses valores.

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Os produtores gaúchos de leite não aceitarão eventual proposta de redução dos valores pagos pela indústria. A cotação será discutida em reunião do Conseleite, hoje, na Fetag, em Porto Alegre, quando a UPF (Universidade de Passo Fundo) apresentará os dados coletados para estabelecer o preço de referência do leite no Rio Grande do Sul. A tendência apontada pela indústria, na primeira metade do mês, é de reduzir esses valores.

A expectativa fez com que a Farsul convocasse reunião para analisar a situação. Segundo o presidente da Comissão de Leite da entidade, Jorge Rodrigues, não há alteração no mercado que justifique mudança dos preços praticados. "Não tem como aceitar procedimento diferente do que vem sendo adotado, porque as condições do mercado estão normais." Segundo ele, os agricultores já absorveram o aumento no custo de produção.

O secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, participará do evento, mas ainda não tem posicionamento definido. "Vamos esperar a reunião para nos manifestar." Encontro do Sindilat, no fim de semana, debateu a questão tributária do RS e os incentivos fiscais de outros estados. Proposta de adequação de mercado será levada ao Piratini.

As informações são do jornal Correio do Povo/RS.
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jose enock castroviejo vilela
JOSE ENOCK CASTROVIEJO VILELA

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/07/2008

Parabens pela iniciativa dos produtores de leite do RS, porém gostaria de saber quais as medidas que serão tomadas, porque as industrias sempre reduziram os preços e nós, produtores, protestamos, mas sempre engolimos e aceitamos esta imposição.

Palavras, somente, não resolvem, enquanto nós não criarmos um fundo financeiro, com recursos da CNA, Federações de produtores, Sindicatos e Produtores, e os mesmos, administrados por nós, para dar sustentação à classe, em uma possivel paralização de entrega do leite, seremos sempre reféns das industrias. Miremos no exemplo argentino.
Esdrhas Sestak Rodrigues
ESDRHAS SESTAK RODRIGUES

SÃO JOSÉ DAS PALMEIRAS - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/07/2008

Os gaúchos estão certos, para que baixar, se os custos aumentaram um monte?
Marcelo Pedrosa de Resende
MARCELO PEDROSA DE RESENDE

MOCOCA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 21/07/2008

Os produtores precisam se organizar. Já não é sem tempo. Chega de choro. Sem leite não há indústria. Temos que ser profissionais e assim valorizar mais o nosso produto. Não há mais espaço para brincar de tirar leite, para amadores. Tudo isso é em grande parte culpa dos produtores de leite.
Jose Ronaldo Borges
JOSE RONALDO BORGES

CUIABÁ - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 21/07/2008

Esta é a maior sacanagem (desculpe a palavra) que estão fazendo com os produtores. Os custos estão aumentando, os precos dos produtos lácteos nos supermercados não estão diminuindo e estão batendo recordes de exportação. Qual o motivo? Aumentar os lucros, espremendo os produtores.
Qual a sua dúvida hoje?