RS: produtores ampliam volume para atender indústrias

A produção cresceu 13% no Estado em 2007, mais que o dobro do país, mas 47% das propriedades de pecuária leiteira produzem até cem litros/dia, segundo Airton Hochscheid, assessor de Política Agrícola da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado. E o mercado quer ao menos 500 litros por dia.

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A produção cresceu 13% no Estado em 2007, mais que o dobro do país, mas 47% das propriedades de pecuária leiteira produzem até cem litros/dia, segundo Airton Hochscheid, assessor de Política Agrícola da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado. E o mercado quer ao menos 500 litros por dia.

O presidente da Associação Gaúcha dos Laticinistas, Ernesto Krug, observa que a capacidade das indústrias de 9,5 milhões de litros pode chegar, com novas fábricas e ampliações, a 14 milhões de litros, o dobro da atual captação diária de 7,2 milhões de litros no Estado.

Nos últimos 10 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o número de ventres leiteiros diminuiu 12%, enquanto a produção subiu 57%. Breno Kierchof, técnico da Emater, projeta que seriam necessárias 150 mil vacas para produzir um adicional de 3 milhões de litros de leite ao dia, como pretendem as indústrias.

Uma das metas é aumentar a produtividade das vacas, que fornecem, em média, 10 litros/dia. Kierchof diz que a forma mais barata, eficiente e rápida de fazer isso é a inseminação artificial.

As informações são do jornal Zero Hora/RS, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
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Rafael Milhoreto Sponchiado
RAFAEL MILHORETO SPONCHIADO

SANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 09/09/2008

Se antes de esperarmos o dólar subir, antes de acontecer uma seca em um ou outro país, antes que parem as exportaçoes de animais para Rússia e China, antes que dobre a renda per capita nos paises em desenvolvimento ou o consumo de produtos lácteos aumentem, buscassemos achar quem é o grande beneficiario de um lucro em torno R$ 1,00 a cada litro de leite, pressionando tal "culpado" pelo exorbitante preço encontrado na prateleira de um supermercado, estimulando o consumo de leite e seu derivados, diminuindo assim os estoques e favorecendo um pouco mais o homem do campo, que é o grande prejudicado com o aumento dos insumos e produtos utilizados na criação e a dimuição do preço de seu produto.

Sem contar que o produtor de leite só sabe o quanto ira receber pelo seu produto um mês após entregá-lo. Falo como acadêmico, futuro veterinário e provavelmente mais um dependente da cadeia leiteira no país, falo provavelmente porque não sei se quando entrar no mercado ainda existirão produtores afim de investir nesse ramo da pecuária. Onde estão os lucros? Laticínio? Mercados? Ou no bolso do governo? Ou nos anuncios da imprensa que não demostra os beneficios desses produtos? Prefiro ser otimista e pensar que todos estão com dificuldades.
Faquini
FAQUINI

CURITIBA - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 08/09/2008

Desde que o Dólar suba para R$ 2,80 para acelerar exportações de lácteos, aconteça uma nova seca na Austrália e Nova Zelândia, o Uruguai e a Argentina parem de exportar gado leiteiro para Rússia e China, dobre a renda per capita nos países em desenvolvimento, e o consumo dos brasileiros para produtos lácteos aumente em 15% ao ano, aí sim, haveria grande necessidade de aumentar a produção do leite, do contrário...

As indústrias terão que dobrar a capacidade de armazenagem.

Mas é melhor ser otimista, do que pessimista.
Qual a sua dúvida hoje?