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RS: Produção leiteira passa por momento promissor

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 13/08/2013

2 MIN DE LEITURA

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Com perspectivas prósperas, a bacia leiteira do Rio Grande do Sul nunca foi alvo de tantos debates e prognósticos positivos. As projeções do Ministério da Agricultura (Mapa) são de que se consiga aumentar em 50% a exportação do leite nos próximos 10 anos. O Mapa destaca que as grandes apostas são nas melhorias para que o pequeno produtor possa aumentar a produtividade e na expectativa de aumento do consumo interno do leite. “A expectativa não podia ser melhor”, avalia o superintendente federal da pasta, Francisco Signor. “Tínhamos um prognóstico muito ruim e, para nossa surpresa, o leite melhorou nos quesitos qualidade e preço”, destaca.

Com o melhor preço pago ao produtor desde 2007, a cadeia é favorecida pelo contexto internacional e vê a possibilidade de aumento do consumo interno, dentro desse cenário, como um dos grandes impulsionadores do segmento. Dados da Emater apontam que, de 2008 a 2012, a produção nacional tem ficado abaixo da expectativa de consumo, que registra aumento. Isso porque, ao mesmo tempo em que o mercado de consumo interno é potente, os preços pagos ao produtor não estimulavam. “Neste momento, os preços internacionais estão lá em cima. É um bom cenário para o produtor se organizar ainda mais e fazer o caixa”, sinaliza o assessor técnico da Emater Lauro Edilson Bernardi, que ressalta que este é o melhor momento para investir.

O leite é um alimento cada vez mais representativo no Rio Grande do Sul, estado que ocupa o segundo lugar no ranking nacional em volume. “A produtividade gaúcha é mais alta, o clima é mais adequado e permite trabalhar com mais qualidade com o gado holandês, então, tudo indica que seremos os grandes produtores de leite do Brasil”, prevê o presidente da Associação dos Pequenos Produtores de Laticínios (Apil), Clovis Marcelo Roesler. Para o dirigente, em poucos anos, o Rio Grande do Sul vai superar Minas Gerais, que é, no momento, o maior produtor.

A cadeia como um todo passa por um momento muito positivo, mas o assessor de política agrícola da Fetag, Airton Hochscheid, alerta que, no entanto, há desafios a serem vencidos. A implantação de medidas anunciadas pelo governo estadual e, principalmente, a qualificação para o produtor são fundamentais para garantir maior produtividade e qualidade ao produto gaúcho. “Em termos de linhas de financiamento, estamos muito bem servidos. Precisamos, agora, ampliar e qualificar a assistência técnica para que aquele produtor que deseja fazer investimento possa obter o retorno que ele espera”, argumenta. O presidente da Apil lembra que, nesse aspecto, a qualificação é mais promissora do que o próprio investimento financeiro.

Embora a produção gaúcha ainda tenha questões a superar, a atual situação da cadeia desenha um dos períodos de maior perspectiva de crescimento e as oportunidades acompanham os prognósticos positivos. O consultor da Câmara Setorial do Leite da Secretaria da Agricultura Oreno Ardêmio Heineck ressalta que os produtores têm garantida a compra do leite pelas indústrias por conta da ociosidade produtiva. “Para os transportadores (não atravessadores), há garantia de frete ascendente; para as indústrias, a possibilidade de expansão natural de 40% no mercado nacional e de conquista de um mercado externo hoje inexplorado no País; e, para os fornecedores de máquinas, equipamentos e insumos, a disponibilização da clientela de uma cadeia produtiva que agora está se estruturando, se organizando e se qualificando”, acrescenta sobre as perspectivas num horizonte de 10 anos.

As informações são do Jornal do Comércio, adaptadas pela equipe MilkPoint. 

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JOÃO CARLOS ALMEIDA

JÓIA - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/08/2013

Estou de pleno acordo com o Roberto e demais comentários acima.

É hora de rever os processos, ajustar as coisas e se preparar para

momentos ruins de 2014/15, pois isso é cíclico. Guardar agora.



Temos que parar de fazer politicagem em cima do produtor, criando

fundos e institutos onde quem vai pagar a conta somos nós,

produtores.
ROSÂNGELA SOARES WILLRICH

BAGÉ - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/08/2013

Esta não é a primeira vez que leio "notícias tão positivas", porém todos nós "produtores" sabemos que não é bem assim....o resultado final não é toda esta maravilha anunciada. Infelizmente, claro.
MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 14/08/2013

O momento é de entusiasmo. Os preços superaram os de 2007, mas não esqueçam do que ocorreu após este ano, quando em 2009 a cadeia produtiva do leite sofreu uma de suas maiores crises.

Antes disso em 2004 os produtores de grãos cometeram o mesmo erro de acreditar em um futuro muito prospero. O resultado veio nos anos seguintes.



Lembre-se:  Cautela e caldo de galinha não faz mal à ninguém!



O ano de 2013 pode ser um ótimo ano para colocar a casa em dia e fazer um capital para futuras oportunidades que venham a surgir.
EZEQUIEL GUILHERME FIOREZE

COLORADO - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/08/2013

todo esse cenário citado acima é verdadeiro porem eu como produtor enfrento um dilema que é o custo de produção cada vez mais alto, há 3 anos atras um litro de leite custava em torno deR$0,40, hoje esse custo aumento 50% chegando a casa de R$0,60 por litro, é importante sim a tecnificação e o aumento do conhecimento, mas que estes venham acompanhados de técnicas e métodos para uma redução de custos mais eficiente, tornando assim uma maior rentabilidade ao produtor.
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/08/2013

devagar com o andor que o santo é de barro.

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