A chegada de novas indústrias ao Rio Grande do Sul não significará, necessariamente, ganhos ao produtor gaúcho. "Os investimentos recentemente concretizados precisam reverter em preço na ponta da cadeia", afirmou o presidente da Fetag-RS, Elton Weber. Neste ano, a remuneração seguiu como o principal gargalo para quem produziu. "Especialmente porque ainda se faz a diferenciação do produto entregue por grandes e pequenos agricultores", salientou o presidente.
Atualmente, a produção está em baixa em função da seca que afeta as pastagens, mas a perspectiva de menos oferta pode resultar em preços mais remuneradores, aposta Weber. "A perspectiva de menor oferta é boa se for acompanhada de preço, pela pressão do mercado. No entanto, se houver uma retração do consumo, por causa do cenário econômico, a atividade pode ser ainda mais penalizada", disse.
A Fetag-RS acredita em uma reação dos valores a partir de março - acima dos custos de produção, principalmente porque algumas empresas, caso da Bom Gosto, Perdigão e Nestlé, têm como foco o mercado externo. "Reduzir a oferta internamente é alternativa para remunerar melhor." O Estado vem aumentando à conta-gotas os embarques do produto: em 2006 vendeu 2% da produção, em 2007 negociou 3% e em 2008 deverá fechar com 4%, sendo que o Estado produz, em volume, 64% mais do que consome. "O momento é importante, mas toda essa ação precisa reverter em preços", afirmou Weber.
As informações são do Jornal do Comércio/RS, adaptadas pela Equipe MilkPoint.
RS: preço do leite é a grande dúvida para o próximo ano
A chegada de novas indústrias ao Rio Grande do Sul não significará, necessariamente, ganhos ao produtor gaúcho. "Os investimentos recentemente concretizados precisam reverter em preço na ponta da cadeia", afirmou o presidente da Fetag-RS, Elton Weber.
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NIVALDO SILVA
GOVERNADOR VALADARES - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 19/12/2008
Caro presidente,
Não é com preocupação que vamos conseguir melhores preços no próximo ano, e sim com união, meu avô dizia "catítu fora da manada é papa de onça". Nós temos que nos unir em cooperativas ou associações pequenas ou grandes, porque assim teremos muito leite juntos e forças para negociarmos. As grandes empresas precisam do nosso produto, nós é que temos que valoriza-lo, com nossa união; enquanto ficarmos reclamando dos preços e não tomarmos iniciativa de união não seremos fortes produtores, e seremos engolidos pelos grandes compradores de leite que cada ano se concentram mais.
Um abraço e feliz natal e ano novo pra todos vocês.
Não é com preocupação que vamos conseguir melhores preços no próximo ano, e sim com união, meu avô dizia "catítu fora da manada é papa de onça". Nós temos que nos unir em cooperativas ou associações pequenas ou grandes, porque assim teremos muito leite juntos e forças para negociarmos. As grandes empresas precisam do nosso produto, nós é que temos que valoriza-lo, com nossa união; enquanto ficarmos reclamando dos preços e não tomarmos iniciativa de união não seremos fortes produtores, e seremos engolidos pelos grandes compradores de leite que cada ano se concentram mais.
Um abraço e feliz natal e ano novo pra todos vocês.

HELDER DE ARRUDA CÓRDOVA
CASTRO - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO
EM 18/12/2008
Será que Deus sabe? Acredito que não. Muito menos os entendidos de plantão com sua bola de cristal.