RS: preço do leite aumenta com menor oferta
Os preços pagos ao produtor de leite apresentaram reação positiva neste início de ano, no Rio Grande do Sul. Segundo a pesquisa de preços pagos ao produtor realizada pela Emater/RSASCAR, o preço médio do produto passou de R$ 0,48 para R$ 0,50/l, aumento de 4,17%. A menor oferta do produto, em decorrência da estiagem em algumas regiões, pode ser apontada como causa desse crescimento.
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Contudo, persiste a preocupação do setor com a diferença do preço pago pela indústria de laticínios e a alta do custo de produção. A defasagem também tem levado os agricultores a redimensionarem seus investimentos. A expectativa no momento é de uma redução no preço dos insumos.
De uma forma geral, as precipitações ocorridas seguem irregulares e esparsas nas principais regiões de produção leiteira. Com as últimas chuvas, a situação melhorou na região Metropolitana, Litoral Norte, parte da Depressão Central e Serrana. Nas demais regiões, embora tenham ocorrido precipitações, foram insuficientes para repor o déficit hídrico acumulado.
Essa situação se reflete no inexpressivo rebrote das pastagens nativas, assim como um lento desenvolvimento das cultivadas. Desta forma, devido à deficiência de crescimento das pastagens cultivadas, prossegue o uso de grãos, farelos e rações para a manutenção da produção.
As informações são da Agência Safras, adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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CUIABÁ - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 21/01/2009
É comum quando há redução do preço leite, o representante do laticinio/cooperativa dizer que temos que melhorar a produtividade e a produção para manter a renda. Isso é tudo que eles querem. Se aumentar a produção seguramente haverá uma nova queda no preço do leite.
Qual a solução?
1) Uma intervenção do governo restabelecendo tabela de preços mínimos e cotas de produção (factível?).
2) Redução voluntária da produção de leite, dificil de acontecer em uma cadeia desorganizada como a do leite.
3) Redução involuntária da produção. É isso que vai ocorrer (ou está ocorrendo), com a quebra de milhares de produtores e desemprego relevante no campo. Os ultimos dados divulgados pelo governo mostram este quadro de desemprego na agricultura e seguramente uma grande parte ocorreu na cadeia produtiva do leite.

ARAXÁ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 21/01/2009
Parabéns Helvio.
O preço só abaixa para os produtores. Eu pergunto: quando a indústria verá que ela sobrevive do nosso trabalho? Quando os em empresários industriais, verão que somos empresários também? Que como empresa rural, precisamos de pagar contas, fazer investimentos, ter capital de giro? Que para produzir leite com qualidade temos despesas que vencem no final do mês, ou temos que pagar á vista?
Para fazer caridade, é só avisar nas periferias das cidades, que as pessoas carentes vêm buscar o leite na nossa porteira, para alimentar os seus filhos desnutridos. Pelos menos estaremos contribuindo para a saúde das pessoas que não tem dinheiro para comprar este alimento tão rico que produzimos. Não estaremos enriquecendo os homens que ficam em seus escritórios, com ar condicionado, de terno ou roupa limpinha, com cadeiras almofadadas, enquanto nós levantamos cedo, com chuva, sol ou frio, tiramos o leite, cuidamos das vacas quando adoecem, nos preocupamos com a alimentação delas...
Nossa! São tantos os ítens que cuidamos, até que o leite chegue ao tanque de resfriamento... Quem é produtor está cansado de saber. Não preciso enumerar aqui. Quem tem estas respostas, poderia nos responder?

SANTO ANTÔNIO DA PLATINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 20/01/2009
Muito bom o artigo. Infelizmente, no Brasil os preços só baixam para o produtor.
Walter

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 19/01/2009
Paulo Roberto Castro Lopes
Juiz de Fora-MG

UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS
EM 19/01/2009
Não podemos assistir o massacre da atividade, sufocados com um grito intalado na garganta, se tivermos de morrer que morreremos lutando.
José Abadio

ALEGRETE - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 14/01/2009

GOIÂNIA - GOIÁS
EM 12/01/2009
A "crise do leite" vem se agravando mês a mês no Estado de Goiás. A maioria produtores rurais vem recebendo entre R$ 0,30 e R$ 0,50 por litro de leite entregue às indústrias. No entanto, no outro lado da história, o preço do produto depois de industrializado vem sendo comercializado nos supermercados entre de R$ 1,60 a R$ 1,80 e, em alguns estabelecimentos, há marcas que chegam a ser ofertadas por R$ 2,00. Alguma fatia da cadeia do leite está ficando rica da noite para o dia às custas da falência da pecuária leiteira ou da exploração da população.
É justo que o consumidor final tome conhecimento desse fato e que exija das autoridaes ações no sentido de corrigir essa disparidade, seja através da intervenção de deputados da Bancada da Ruralista, constituindo-se uma comissão de investigação de Deputados Federais e/ou Estaduais, seja através da comunicação ao Ministério Público. Ora, se a indútria não consegue pagar mais pelo leite aos produtores por "questões de mercado", nada mais justo que o produto chegue ao consumidor a um preço em torno de um R$ 1,00!
As pressões tem que surgir de todas as vertentes para se evitar o massacre que está ocorrendo em um dos principais, se não o principal, setor que emprega mão de obra no campo. O que não podemos é assistir ao morticínio de todos os produtores de leite entorpecidamente.
Atenciosamente,
Hélvio Queiróz dos Santos
Goiânia - GO