RS: Nestlé se instalará em Palmeira das Missões
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A unidade terá capacidade para processar 1 milhão de litros por dia e iniciará produzindo leite condensado. Agora só falta definir a localização do complexo industrial para as obras começarem em junho."Devemos começar a operar até agosto de 2007", prevê Ivan Zurita, presidente da Nestlé.
Atualmente, a empresa capta 150 mil litros no estado. A opção por Palmeira das Missões e não Santa Rosa ou Passo Fundo, cogitados inicialmente, se deu porque o município fica entre as duas regiões que produzem 7 milhões de litros diariamente. Em médio prazo, a companhia também planeja dobrar a produção das bacias de Santa Rosa e Passo Fundo, mobilizando 12 mil produtores no Rio Grande do Sul.
Segundo Zurita, a escolha foi resultado de um estudo que avaliou as condições de logística, mão-de-obra, clima e potencial das principais regiões produtoras. "É uma localização que nos permite mobilizar as duas principais bacias leiteiras do estado, em uma cidade que dispõe de mão-de-obra", afirmou.
A empresa contará com incentivos fiscais do programa Fundopem-Integrar, que financia parte do ICMS gerado pela produção. "É um investimento que vai impulsionar o desenvolvimento da região e deve trazer novas empresas para o estado", avaliou o governador Germano Rigotto.
Etapas
O projeto prevê a implantação do complexo industrial em três etapas. Na primeira fase haverá a capacitação dos produtores de leite para a ampliação da capacidade produtiva. A segunda etapa será de processamento completo do leite e a terceira já entra na fabricação de produtos para o consumidor final, como leite condensado e em pó. "É o mercado que vai ditar o ritmo da implantação do projeto", afirmou Zurita em reportagem do Jornal do Comércio (RS).
A nova unidade nasce de olho no mercado externo. A empresa planeja ampliar a participação em mercados da América Latina. O que pode acelerar o andamento do projeto em Palmeiras das Missões é a assinatura de acordos bilaterais que permitam a exportação de laticínios para países como México e Chile.
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OUTRO - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 19/04/2006
Como li no artigo a região tem capacidade para 7 milhões de litros por dia. Fazendo os cálculos, os laticínios da região captam 1,5 milhão/dia, a Parmalat 2,5 milhões/dia, a Avipal 2 milhões/dia, a intenção da empresa Embaré é de recolher 2 milhões/dia. Somente aí temos um déficit de 1 milhão de litros dia sem contar com a Nestlé, que deseja começar com 1 milhão/dia. É simplesmente matemática, ou estas firmas acima citadas irão estimular a produção com reação de preços?