Até outubro, a Nestlé define qual a cidade gaúcha será berço da sua nova unidade de lácteos, afirmou ontem o presidente nacional da companhia, Ivan Zurita. Ao falar pela primeira vez sobre o investimento no estado, que estimou em R$ 120 milhões, Zurita disse que, "à primeira vista", a opção deveria recair sobre Carazinho ou Santa Rosa. A previsão dele é que a fábrica gere entre 300 e 400 empregos diretos.
Em Porto Alegre, para participar da Expoagas, Zurita explicou que a Nestlé já compra no estado cerca de um milhão de litros de leite ao dia. Isso ocorre porque a empresa passou a comprar o produto excedente no mercado nacional a partir da crise da Parmalat, no ano passado.
Conforme a projeção do presidente da companhia, com a nova unidade as aquisições poderão chegar a três milhões de litros ao dia, dependendo da velocidade do desenvolvimento do mercado. Atualmente, o leite do Rio Grande do Sul é enviado à unidade de Araçatuba, em São Paulo, ajudando a transformar o Brasil em maior produtor de leite condensado do mundo. "Temos interesse de aterrissar aqui o mais rápido possível", destacou o executivo.
De acordo com ele, a decisão só depende da conclusão de um mapeamento do Rio Grande do Sul e do carimbo final de aprovação dos diretores da matriz da companhia, localizada na Suíça. A direção já recebeu 50 prefeitos gaúchos. "No início de setembro vou para a Suíça tratar do detalhamento do projeto. Voltarei em outubro e, até o final de outubro, devemos ter uma definição disso. Se dependêssemos só do mercado brasileiro, já estaríamos construindo a fábrica", explicou Zurita.
Leite em pó, leite condensado e creme de leite deverão ser os principais produtos da segunda unidade gaúcha da Nestlé. A companhia opera atualmente uma unidade de pet food (ração animal). A fábrica gaúcha também deve contribuir para expandir a fatia da produção exportada pela Nestlé do Brasil, de 5% do total. Zurita lembrou que o Brasil e o México assinaram um acordo que pode abrir as portas do país norte-americano, que tem déficit de produção no segmento, para produtos lácteos brasileiros. "Esse mapeamento no Sul tem a ver com um projeto de exportação, mas a decisão de implantar uma fábrica no estado também se deve a um grande apoio por parte do governo, o secretário Terra (Osmar Terra, da Saúde) sempre foi um entusiasta do projeto", salientou.
Conforme Zurita, a Nestlé não baseia sua decisão de investimento em "incentivos fiscais especiais", mas frisou que também não quer ter "condições distintas de outras companhias que estão operando". Ele também fez questão de ressaltar a qualidade de relação com os produtores, sejam fornecedores de 20 litros diários ou de mais de 40 mil litros diários. "Não existem problemas em nenhuma região onde compramos leite".
Fonte: Zero Hora/RS, adaptado por Equipe MilkPoint
Em Porto Alegre, para participar da Expoagas, Zurita explicou que a Nestlé já compra no estado cerca de um milhão de litros de leite ao dia. Isso ocorre porque a empresa passou a comprar o produto excedente no mercado nacional a partir da crise da Parmalat, no ano passado.
Conforme a projeção do presidente da companhia, com a nova unidade as aquisições poderão chegar a três milhões de litros ao dia, dependendo da velocidade do desenvolvimento do mercado. Atualmente, o leite do Rio Grande do Sul é enviado à unidade de Araçatuba, em São Paulo, ajudando a transformar o Brasil em maior produtor de leite condensado do mundo. "Temos interesse de aterrissar aqui o mais rápido possível", destacou o executivo.
De acordo com ele, a decisão só depende da conclusão de um mapeamento do Rio Grande do Sul e do carimbo final de aprovação dos diretores da matriz da companhia, localizada na Suíça. A direção já recebeu 50 prefeitos gaúchos. "No início de setembro vou para a Suíça tratar do detalhamento do projeto. Voltarei em outubro e, até o final de outubro, devemos ter uma definição disso. Se dependêssemos só do mercado brasileiro, já estaríamos construindo a fábrica", explicou Zurita.
Leite em pó, leite condensado e creme de leite deverão ser os principais produtos da segunda unidade gaúcha da Nestlé. A companhia opera atualmente uma unidade de pet food (ração animal). A fábrica gaúcha também deve contribuir para expandir a fatia da produção exportada pela Nestlé do Brasil, de 5% do total. Zurita lembrou que o Brasil e o México assinaram um acordo que pode abrir as portas do país norte-americano, que tem déficit de produção no segmento, para produtos lácteos brasileiros. "Esse mapeamento no Sul tem a ver com um projeto de exportação, mas a decisão de implantar uma fábrica no estado também se deve a um grande apoio por parte do governo, o secretário Terra (Osmar Terra, da Saúde) sempre foi um entusiasta do projeto", salientou.
Conforme Zurita, a Nestlé não baseia sua decisão de investimento em "incentivos fiscais especiais", mas frisou que também não quer ter "condições distintas de outras companhias que estão operando". Ele também fez questão de ressaltar a qualidade de relação com os produtores, sejam fornecedores de 20 litros diários ou de mais de 40 mil litros diários. "Não existem problemas em nenhuma região onde compramos leite".
Fonte: Zero Hora/RS, adaptado por Equipe MilkPoint
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