RS: maior demanda por leite deve alavancar produção

Somente neste ano, o início das operações da Nestlé em Palmeira das Missões (RS) e da CCGL em Cruz Alta (RS) ampliará a demanda diária de 7 milhões de litros em quase 30%, ressaltou o diretor-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. "Precisaremos produzir mais 1 bilhão de litros. É necessário lembrar que hoje entre 10% e 20% da produção são beneficiadas fora estado".

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O estudo "Cenários para o leite em 2020", feito pela AgriPoint Consultoria em parceria com a Embrapa Gado de Leite e com o Instituto Ouro Verde, contratado pelo Sebrae, Ministério do Desenvolvimento Agrário e pela OCB e CBCL (Confederação Brasileira das Cooperativas de Laticínios), mostrou que a região Sul ganhará espaço na produção nacional de leite e impulsionará o mercado nos próximos 12 anos.

Para o diretor da AgriPoint, Marcelo Pereira Carvalho, o desempenho tem explicação. "A estrutura fundiária, caracterizada por propriedades familiares, preços de terra mais baratos e atividades concorrentes no Sudeste propiciam o diferencial".

Somente neste ano, o início das operações da Nestlé em Palmeira das Missões (RS) e da CCGL em Cruz Alta (RS) ampliará a demanda diária de 7 milhões de litros em quase 30%, ressaltou o diretor-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. "Precisaremos produzir mais 1 bilhão de litros. É necessário lembrar que hoje entre 10% e 20% da produção são beneficiadas fora estado".

O desafio será garantir espaço numa agricultura energizada, com foco em cana-de-açúcar e soja para produção de etanol e biocombustíveis, fatores que estão provocando migração de empresas do setor lácteo para Estados como o Rio Grande do Sul.

Em 2007, com crescimento de 15,92%, o estado tirou dos tambos 2,5 bilhões de litros. No país, a média ficou em 9,88%. Ainda assim, a oferta é insuficiente, garante o presidente da Associação Gaúcha dos Laticinistas, Ernesto Krug. "Mesmo com o aumento da produção, o Estado não consegue atender a demanda industrial", disse.

As informações são da Agência Sebrae.
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Sérgio Luís Feltraco
SÉRGIO LUÍS FELTRACO

SANTO ÂNGELO - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 12/03/2008

"E agora José" ?

A Indonésia chegou, o Japão também e mais outros países estão vindo de carona, todos querem a nossa carne. A Australia já encolheu 10% nas exportações devido á seca prolongada e agora em fevereiro encolheu mais 10% devido às enchentes. Chego á conclusão que a Irlanda do norte e o Reino unido nos fizeram um grande favor, pois os embargos nos apresentaram para outros países como um grande produtor de carne e de exelente qualidade.

"E agora José"

A U.E acabou de nos visitar e provavelmente gostou do que viu e os estoques de carne Irlandeses e Britânicos acabaram, eles vão querer comprar carne, o problema será encontrá-la no Brasil, pois os Asiáticos também á querem e podem pagar tão bem quanto os Europeus, com muito menos exigências burocráticas, pois todos sabemos que o "embargo", que deve terminar nos próximos dias, foi burocrático e protecionista e aconteceu por pressão daqueles que possuiam estoques.

"E agora José"

Grande parte de nossas pastagens estão sendo transformadas em canaviais, com contrato mínimo de doze anos, sendo que os animais que aí estavam foram colocados no mercado, principalmente neste início de safra e mesmo assim o preço da arroba teve leve alta ou na pior das hipóteses manteve-se no mesmo patamar da entresafra. Eu disse doze anos, ás matrizes foram abatidas e basta observarmos os preços do bezerros. Pensando assim concluímos, que por um bom tempo ás terras arrendadas para cana de açucar, não poderão mais apascentar as tão valiosas matrizes e novas áreas em regiões ainda não abertas sofrerão grande pressão governamental e de ambientalistas, para que não sejam transformadas em pastagens. Observo, que boi podemos engordar em confinamento, mas não podemos manter matrizes confinadas para produzir os futuros animais que serão confinados.

"E agora José"

Com as novas aquisições internacionais( incluíndo Indústrias e confinamentos norte americanos), o JBS Friboi está tornando-se um dos maiores confinadores e abatedores do mundo, isto não bastasse o mesmo não ter sido atingido pelo famigerado embargo Europeu, já que, por mérito de seus administradores, eles estavam preparados com plantas na Argentina Uruguai e Austrália.

Concluo estes comentários, prevendo que os próximos anos serão bastante promissores, para áqueles pecuáristas que coseguiram manter a sua propridade e seu rebanho em condicões mínimas de produzir, o que convenhamos não foi nada fácil nos últimos anos.


Boa Sorte a todos.
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