RS: laticínios brigam contra medida da Anvisa
Segundo o secretário executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Leite (Sindilat), Darlan Palharini, pelo menos 100 empresas em todo o Brasil optaram pelo caminho judicial para questionar a regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a venda de alimentos e produtos para crianças de primeira infância, que determina uma inscrição nas embalagens de leite.
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Em seis meses de alongamento do prazo de adaptação à lei, indústrias e produtores conseguiram apenas que a expressão "adverte" mudasse para "aviso importante". Mas o governo federal mantém a exigência de que a mensagem seja na parte frontal das embalagens, assim como a manutenção do veto de uso de figuras, fotos e imagens humanizadas.
Entre as penalidades estão a aplicação de multa e a apreensão do produto. Entretanto, a decisão parcial de uma liminar concedida pela Justiça Federal proíbe a autuação de empresas que estiverem usando essas imagens, exceto a de bebês, e que tragam a mensagem de restrição de consumo na lateral da embalagem.
De acodo a Anvisa, a norma tem como objetivo estimular o aleitamento materno, mas a cadeia produtiva acredita que o aviso remete à idéia de que o produto é prejudicial à saúde.
Além disso, a normatização seria falha ao não determinar o tipo e tamanho de letra do aviso, o que pode dificultar a aprovação de novas embalagens pelo Ministério da Agricultura. "Queremos negociar para encontrar uma medida que contemple a preocupação de estimular o aleitamento materno, sem prejuízo à produtores e indústrias", explicou Palharini.
O presidente das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul, Clóvis Marcelo Roesler, disse que mesmo com a retirada da advertência, teme que em médio e longo prazo a legislação cause impacto no consumo, e que pode haver elevação de custos com o desenvolvimento de novas embalagens.
As informações são de Patrícia Meira, do Zero Hora/RS.
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CHAPECÓ - SANTA CATARINA - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 05/10/2007

POÇOS DE CALDAS - MINAS GERAIS
EM 04/09/2007
Se o povo brasileiro tivesse o seu poder aquisitivo melhorado pelo menos o suficiente para cobrir a inflação, o Brasil não teria lácteos o suficiente para todos. Ao invés de macular a imagem do leite, deveria cultuá-la pois maior consumo dessa bebida está ligado diretamente a um maior poder aquisitivo. Tenho dito.
Paulo Lima

ESMERALDAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 23/08/2007
André Costa.

MACEIO - ALAGOAS
EM 06/08/2007
Com tanta coisa para se preocupar como mostrou o terrivel acidente da TAM, matando mais de 200 pessoas, este governo quer mudar a imagem do leite com mensagens que não serve para nada, pois é muito díficil algum consumidor ler estas besteiras que estão querendo colocar nas embalagens. Vão cuidar dos aeroportos e da corrupção existente neste pais, isto sim é motivo de preocupação neste cenário de corruptos e executivos públicos incompetentes, pois leite é saúde, com advetência ou não.

VACARIA - RIO GRANDE DO SUL - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
EM 06/08/2007
A população, de uma forma geral, não entenderá o que o enunciado do rótulo quer dizer, a impressão que passará é que o leite é deletério para a saúde.
Em países desenvolvidos as autoridades pesariam melhor a decisão, teriam pelo menos a noção do estrago que ela pode trazer a longo prazo. O país já produz mais leite do que consome e a diferença entre produção e consumo tende a ser cada vez maior. Por que não estimular o consumo? Por que não tirar os entraves em vez de criar cada dia mais? Não precisamos de leis burras...

CAMPINA DO MONTE ALEGRE - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 06/08/2007

PIUMHI - MINAS GERAIS - DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS (CARNES, LÁCTEOS, CAFÉ)
EM 04/08/2007
Trabalho com venda de leite pasteurizado de saquinho e muitas pessoas, ao ver aquela inscrição no saquinho, começaram a perguntar qual o motivo daquele aviso - "é algum problema no leite?".