RS: grandes investimentos movimentam setor de lácteos
A onda de novos investimentos em laticínios no Rio Grande do Sul, além do aspecto de geração de renda aos municípios-sede e criação de postos de trabalho, também tem o objetivo de fomentar a produção gaúcha. Isso porque, a instalação das plantas da Italac, em Passo Fundo, CCGL, em Cruz Alta, Nestlé, em Palmeira das Missões, Bom Gosto, em Tapejara, Embaré, em Sarandi e a Cosulati, em Capão do Leão, exigirá aumento da produção em índices superiores à atual capacidade produtiva do estado. Antes mesmo da concretização de todos os empreendimentos, as indústrias já trabalham com uma ociosidade média de 20%.
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Agora, novos investidores vêm também com o objetivo de colaborar para o incremento da produção de forma a atender à demanda das fábricas. Na corrida pelo fomento à bacia leiteira está a neozelandesa PGG Wrightson e a Parmalat, que anunciaram recentemente a intenção de direcionar recursos para unidades produtoras no estado. A PGG Wrightson é especializada em produção de leite com foco com tecnologias que visam ao aumento de produtividade por meio do uso de pastagens especiais.Considerada líder mundial do setor de sementes de forragem e implementação de pasto em fazendas, a PGG opera com prestação de serviços agrícolas na Nova Zelândia e na América do Sul.
A Parmalat, controlada pela Laep Investimentos, também tornou público o interesse em incrementar a produção de leite do estado. Para tanto, adquiriu uma propriedade de 2.548 hectares em Alegrete, no valor de R$ 11,46 milhões, onde serão criadas vacas da raça holandesa. A aquisição faz parte da estratégia da empresa de integrar a cadeia produtiva do leite para produzir leite de maior qualidade por meio de animais mais produtivos e de melhor genética. Outra novidade para o setor foi o anúncio de R$ 30 milhões que serão aplicados pela Renner Herrmann, de Porto Alegre, na área de alimentos lácteos.
Assim como já acontece nos segmentos de aves e suínos, o leite é outro setor que deve ser inserido no processo de integração produtor-indústria. Segundo o secretário-executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat), Darlan Palharini, a produção média no Rio Grande do Sul é de 8 milhões de litros por dia, frente a uma capacidade produtiva instalada de 10 milhões de litros por dia. "Temos uma ociosidade de 20%, que tende a aumentar, pois até 2010, com a vinda de mais indústrias, esse índice pode chegar a 12 milhões de litros dia. A produção não consegue responder a todo esse aumento. Talvez com os investimentos em granjas de leite, parte do problema seja contornado", acredita o presidente do Sindilat. Além da demanda interna, o Rio Grande do Sul atende ainda a pedidos de Santa Catarina, Paraná e São Paulo, comercializando para estes mercados até 20% do que produz.
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CHAPECÓ - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 05/05/2008

DORES DO INDAIÁ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 01/05/2008

LAGOA VERMELHA - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 28/04/2008
Então, se é pequeno, procure maneiras para crescer ( associativismo e cooperativismo); se já não é mais pequeno acompanhe a evolução do setor, tornando-se cada vez mais competitivo, pois leite é um bom negócio, mas necessita de constante aprimoramento.

NOVA OLINDA - TOCANTINS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 25/04/2008

VITÓRIA DA CONQUISTA - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 20/04/2008
CAFELÂNDIA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 16/04/2008
Acho bastante interessante você insistir na união dos agricultores e pecuaristas! E não tem outra saída. O nosso setor não é só primário como também é primitivo! A corda sempre arrebenta do nosso lado e não vejo os "nossos parceiros" arcando com os prejuízos. Parceiros assim são piores que inimigos.
A cada venda que fazemos é uma luta e sempre saímos decepcionados.
Iniciei com a atividade de confinamento em 1987, cometi alguns erros, aprendi a engordar bois e vacas e até bezerros e fiquei craque no assunto. No ano de 2006 engordei mais de 2.000 cabeças e levei um prejuízo tão grande que ainda não me recuperei e precisei sair da atividade para não perder a fazenda. Arrendei metade da fazenda para cana, plantei 120mil pés de eucalipto e fiquei com umas vacas de leite para não perder o contato com o gado.
Onde eu errei?
Segundo os meus conhecimentos fiz tudo certo. Mas os meus parceiros! Os frigoríficos, com suas balanças eletrônicas alteradas em pelo menos 20%, ficaram com os meus lucros. Tive a colaboração também de outras balanças alteradas como quando comprei insumos, grãos e concentrados para rações, etc.
Teria que montar na fazenda uma balança para carretas, mas assim já é demais! E os bancos? E as duplicatas enviadas 2 ou até 3 vezes, etc! É melhor parar por aí! Meus filhos falam para eu vender a fazenda e sair da atividade, que é a minha vida, nenhum dos 3 quer levar a vida que eu levei! Que exemplo este país está dando para nossos filhos! Desculpe o desabafo!
Um abraço,
Erna Soliva.

RIO NOVO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 16/04/2008
Só que, para que esses resultados cheguem mais rápido é preciso haver a união citada pelo Everton em sua carta, é aí que entra a grande dificuldade, pois em geral quando você chama um produtor, pequeno ou médio, para uma reunião, sempre há um motivo que não deixou ele comparecer, ele espera a chuva cair mas não providência outra maneira para irrigar. A questão cultural é esta.
Hoje, os laticínios particulares oferecem a produtores com um volume maior de leite, na faixa de 600 litros dia, preços diferenciados, isso dentro da nossa região, não sei como está nas outras, e o pequeno produtor que tira seus 100, 200, ou menos se quer é procurado para saber como tem passado. Por outro lado, os funcionários daquele laticínio, nem sempre recebem seu vencimentos em dia e muitas vezes não tem seus esforços valorizados. Normalmente o maior volume de leite entregue nessas indústrias vem dos pequenos produtores, eu arriscaria em dizer mais de 70%.
Quando você entrega seu leite em um cooperativa, essa diferença de preço não acontece, porque todos tem o mesmo número de cotas, não podendo então haver vantagens separadas para produtores com mais leite. Você recebe mais em percentuais crescentes pela qualidade do leite que você produz. Qualidade é obrigação, já que trabalhamos com produtos para consumo humano. É muito importante que nos produtores sempre tenhamos consciência da importância das Cooperativas.
Vejam que belo exemplo é a Itambé, que procura também parcerias com outras cooperativas, a CALU que ganhou prêmio de cooperativismo. Agora, acho também que os sindicatos rurais, toda regra tem excessão, e eles deveriam fazer alguma coisa para ajudar ao produtor, pois, em geral, são eles que discutem em benefício de suas classes, sejam elas de metalúrgicos, ferroviários, professores, etc. Se há algum Sindicato Rural fazendo este trabalho em qualquer lugar do país, que se unam aos outros para fortalerem estes elos. Até a próxima, Gastão.
REDENÇÃO - PARÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 15/04/2008
Estamos trabalhando muito no fortalecimento do associativismo com a intenção de mudar esse quadro, esperamos que haja maior empenho por parte das entidades de assistência técnica e as associações de produtores.
Saudações,
José de Ribamar Pimentel.

ESMERALDAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 15/04/2008
Abraços.
André Luiz Costa

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 15/04/2008

MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 15/04/2008
È como bater em ferro gelado, mas água mole em pedra dura tanto bate até que fura, que vamos continuar com nossa pregação, pela união da classe, pois o que pode e deve manter a classe produtora fortalecida é a união, caso contrário seremos simplesmente empregados e mal pagos, dos demais segmentos.
Analisem simplesmente que toda a mídia está noticiando diariamente os altos preços dos alimentos no mundo todo, e apenas com 2 exemplos: Não vimos ninguém noticiando os exagerados aumentos nos preços do sal mineral e dos fertilizantes, que quase inviabilizam as atividades rurais.
Ou nos unirmos e ficamos fortes, ou simplesmente, vamos saindo um a um da atividade.
Um abraço,
Everton Gonçalves Borges
Engenheiro Agrônomo
Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais - Ibiá - Minas Gerais.

SANTO ÂNGELO - RIO GRANDE DO SUL - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
EM 10/04/2008
Pois já que nós produtores de leite não se dispomos em aumentar a produção, em investir em genética, e apenas chorar por preço, e esquecer o resto, agora estão os cachorros grandes mordendo e só há uma saída para os pequenos e médios produtores de leite, tornarem-se grandes e ter qualidade, se não terão outros que tomarão o seu lugar.
É uma pena acontecer esses grandes investimentos para suprir a demanda de grandes investimentos, pois eu tinha em mente que essa fatia seria para vários produtores médios e pequenos da nossa região, e alevancar a economia do nosso pólo.

SÃO PAULO - SÃO PAULO
EM 09/04/2008
Paulo Sergio Balieiro

GOVERNADOR VALADARES - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 08/04/2008
Nessa briga de cachorros grandes será que os pequenos vão consequir latir, parece que não. É esperar para ver, eu posso imaginar que o negócio lácteo promete um futuro bom, mais não sei se será para nós, pequenos produtores, uma vez que está se concentrando muito nas mãos dos grandes, um abraço.