Segundo o secretário-geral da Fetag/RS, Elton Weber, há regiões no Rio Grande do Sul em que poucos produtores se adequaram à instrução normativa (IN) 51. Em função disso, a entidade defende a criação de linhas de financiamento específicas para esse fim. "Se houvesse recursos para isso, o governo não estaria levando só uma regra, uma lei, mas também a forma de aplicá-la", afirmou.
Segundo reportagem do Correio do Povo/RS, a reivindicação foi apresentada há um ano e meio ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). De lá para cá, houve uma série de encontros para tratar do assunto, mas nada foi definido.
Para conseguir se adequar, os produtores estão acessando outros programas, como o Pronaf, para adquirir os equipamentos. "Se o produtor usa recursos normais fica mais difícil, especialmente no momento em que temos depreciação de preços em algumas partes do estado", destacou Weber.
A chefe da Divisão de Inspeção de Leite e Derivados do Departamento de Produtos de Origem Animal do Mapa, Priscilla Rangel, comentou que, apesar de o RS ter um grande número de pequenas propriedades, a IN 51 'está indo muito bem'. 'Algumas empresas do setor lácteo trabalham com remuneração pela qualidade do leite, ou seja, ganha mais quem tem melhor qualidade.'
RS: Fetag defende crédito específico para IN 51
Segundo o secretário-geral da Fetag/RS, Elton Weber, há regiões no Rio Grande do Sul em que poucos produtores se adequaram à instrução normativa (IN) 51. Em função disso, a entidade defende a criação de linhas de financiamento específicas para esse fim. "Se houvesse recursos para isso, o governo não estaria levando só uma regra, uma lei, mas também a forma de aplicá-la", afirmou.
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GUILHERME AUGUSTO VIEIRA
SALVADOR - BAHIA - PESQUISA/ENSINO
EM 03/11/2006
A IN 51 promoveu uma verdadeira revolução na cadeia produtiva láctea. Entretanto, ´pegou´ o produtor brasileiro descapitalizado, mas mesmo assim, todos estão se adequando de maneira efetiva aos processos.
Entendo que além de se criar formas de financiamento para aquisição de equipamentos, deve-se buscar recursos para capacitação e qualificação dos produtores e trabalhadores quanto à questão de higiene, principalmente nos tanques de expansão, onde já se nota uma deficiência muito grande neste quesito.
Em tempo, a qualificação dos produtores e trabalhadores estão contemplados no escopo da Instrução Normativa.
Entendo que além de se criar formas de financiamento para aquisição de equipamentos, deve-se buscar recursos para capacitação e qualificação dos produtores e trabalhadores quanto à questão de higiene, principalmente nos tanques de expansão, onde já se nota uma deficiência muito grande neste quesito.
Em tempo, a qualificação dos produtores e trabalhadores estão contemplados no escopo da Instrução Normativa.