RS: Coorlac investe R$ 1,6 milhão em assistência

A Coorlac anunciou ontem (28) a aplicação de R$ 1,6 milhão para incrementar e qualificar a produção de leite em 2008 nas regiões do Alto e Médio Uruguai (RS). O montante é proveniente do projeto de assistência técnica e extensão rural aprovado na Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Também foram liberados recursos pela Secretaria de Desenvolvimento Territorial e mais R$ 300 mil que serão repassados pelas cooperativas que fazem parte do sistema.

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A Coorlac anunciou ontem (28) a aplicação de R$ 1,6 milhão para incrementar e qualificar a produção de leite em 2008 nas regiões do Alto e Médio Uruguai (RS). O montante é proveniente do projeto de assistência técnica e extensão rural aprovado na Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Também foram liberados recursos pela Secretaria de Desenvolvimento Territorial e mais R$ 300 mil que serão repassados pelas cooperativas que fazem parte do sistema.

A verba, segundo a indústria, já está liberada, e poderá ser aplicada em projetos ao longo do ano. Serão beneficiadas 4 mil famílias de pequenos produtores de leite que fornecem matéria-prima para a planta de Erechim (RS). Uma das ações será melhorar a qualidade e a produtividade do alimento com foco na sanidade, manejo e alimentação dos animais e administração das propriedades.

"A gestão é, ao mesmo tempo, o maior desafio e a maior possibilidade de crescimento para os agricultores familiares", disse o diretor do departamento de política leiteira da Coorlac, Osmar Redin.

As informações são do Correio do Povo/RS.
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Edson Gonçalves
EDSON GONÇALVES

MAIRIPORÃ - SÃO PAULO - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 01/02/2008

Senhores,

Trabalho com transferência e difusão de tecnolgia há 30 anos, capacitando equipes técnicas especializadas em sistemas de produção intensiva de leite, com experiências adquiridas no cooperativismo, na indústria e agora como consultor autônomo. Nossa missão sempre foi, com o apoio de professores e pesquisadores que comungam da mesma filosofia, viabilizar técnica /econômica, de forma sustentável e em harmonia com o meio ambiente o agronegócio leite.

Em algumas empresas tivemos apoio e os resultados apareceram, não só viabilizando o negócio, como criando um diferencial de serviços e valores em prol da empresa. Há de se considerar ainda o aspecto social, pois com os resultados o produtor e seu filhos fixam-se no campo com a dignidade resgatada, e a certeza de um futuro melhor. Em outras empresas, apesar de mostrarmos com clareza o sucesso desse tipo de trabalho, não houve interesse.

Alguns "executivos" (na sua maioria colarinhos brancos que não sabem diferenciar uma vaca holandesa de uma égua pampa), por desconhecerem o assunto, assustam-se diante da ameaça que um projeto vencedor, que não é da sua autoria, pode impactar na sua imagem e pôr em risco o seu posto, cujo salário o produtor de leite não tem a mínima idéia e que o sujeito defende com "unhas e dentes"; outros por acharem que somente o preço do leite é importante e dane-se o produtor; outros coitados por acharem que a "fraude" é a solução para aumentarem seus dividendos; outros, pasmem vocês, porque o técnico custa caro.

Não sabem avaliar o custo-benefício deste profissional, no entanto encobrem o quanto podem o "inchaço" do seu próprio departamento , etc, etc, etc.. Poderia enumerar mais uma dezena de desculpas, que boa parte das empresas do setor utilizam para justificar a falta de interesse por programas de desenvolvimento de bacias leiteiras.

Felizmente, noticias dessa natureza resgata-me a crença no homem. Espero sinceramente que o projeto da COORLAC seja diferenciado, calcado em bases sólidas, com princípios tecnológicos que contemplem a eficácia do "negócio leite". Parabéns Sr. Osmar. Que a sua equipe técnica esteja preparada, motivada e comprometida com os objetivos a serem alcançados. Que sejam profissionais especializados em sistemas de produção intensiva de leite e não simplesmente compradores de leite, para que o produtor seja de fato e não apenas politicamente beneficiado.

Exemplos de sucesso temos alguns: vide Projeto Balde Cheio da Embrapa de São Carlos-SP; ações do Projeto Educampo, principalmente em Minas Gerais-MG; programas efetivo de pagamento por qualidade do Laticínios Alhambra em Itanhandú-MG e através das ações profissionais de uns poucos técnicos especializados que estão no campo, espalhados pelo país. Parabéns mais uma vez pela implantação do projeto e espero sinceramente que os trabalhos sejam coroados de êxito. Que oxalá outras empresas façam o mesmo observando o sucesso da COORLAC.

Atenciosamente

Edson Gonçalves
JOSÉ LUIS SERAPIÃO
JOSÉ LUIS SERAPIÃO

LIMEIRA DO OESTE - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 29/01/2008

Moro em um município onde existem em torno de 450 famílias assentadas, e a assistência a esses produtores é feita apenas pela EMATER, que dispõe de apenas 02 profissionais. Gostaria de obter mais informações sobre este projeto que deu certo aí no Sul.

Como estou diretamente ligado ao setor agropecuário, e já temos uma cooperativa em um desses assentamentos funcionando e muito bem, quem sabe não teríamos mais um incentivo como esse?
Qual a sua dúvida hoje?