RS: cooperativas pretendem se unir em centrais
As cooperativas agropecuárias gaúchas estão se unindo em centrais e formando alianças para ganhar força e diversificar a produção de alimentos industrializados. O maior empreendimento nessa linha, em curso no Estado, é a volta da industrialização de leite pela Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL).
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No segmento de grãos, a Cotrimaio, a Comtul, a Coopermil e a Coasa, também vinculadas à CCGL, formaram em 2000 a Central Agroindustrial Noroeste (Coceagro), que concentra os investimentos das associadas na região.
A Central de Cooperativas do Nordeste do Estado (CCN), com sede em Lagoa Vermelha, reúne 15 associadas que faturam R$ 700 milhões por ano e conseguem, juntas, melhores condições para comprar insumos e vender grãos, diz o presidente Aquelino Dalla Libera. "No médio prazo, a central também vai responder às necessidades de investimentos industriais das cooperativas", afirma. Há um mês, ela fechou acordo com a cooperativa Santa Clara, que não faz parte da central, para envasar leite longa vida.
"A situação atual é diferente da dos anos 70, quando a verticalização era total", compara o vice-presidente da CCGL, Darci Hartmann. "Agora as centrais e cooperativas devem buscar sinergias para valorizar seus ativos fixos e não faria sentido, por exemplo, montarmos uma fábrica de rações", comenta. A CCGL tem ainda dois terminais no porto de Rio Grande para 520 mil toneladas de granéis sólidos e líquidos, que geram receita de R$ 50 milhões a R$ 60 milhões por ano e dão lucro, diz.
Conforme Hartmann, o resultado das operações portuárias ajudou a compor o capital para a construção da planta de Cruz Alta, que em 2009 deve faturar de R$ 350 milhões a R$ 400 milhões.
As informações são do jornal Valor Econômico.
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LEOPOLDINA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
EM 10/08/2008
E claro que da maneira que está nao dá, pois estamos sendo massacrados pelas industrias e laticinios com essa metodologia de apuraçao do preço do litro de leite levando-se em consideraçao somente o leite longa vida, isso é um absurdo que ninguem ousou tocar e por essa e por outras razoes que as cooperativas estao tendo que se unir para tentarem se manter vivas e atuantes, caso contrario irao simplesmente falir, por nao conseguirem competir com a iniciativa das industrias e laticinios de pagarem mais aos produtores rurais de leite, provocando sem dúvida uma grande fuga das cooperativas que simplesmente se manterão silente nesse aspecto e nao apresentaram nada de novo para nos produtores rurais de leite que sempre fomos seus parceiros, alias razao das suas existencias.
Antes tarde do que nunca; é hora de pensarem no produtor rural de leite/cooperado, ou seja, na sua remuneracao, pois todos sabem que dinheiro nao gosta de bobo e nao seremos bobo em fornecer nossa producao para quem nos remunera pior.

ITAJUBÁ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 09/08/2008
Poderia ser diferente!