RS: Bonificação para leite em Bagé

Os executivos da Perdigão estão conscientes de que, para conseguir captar os 100 mil litros de leite/dia pretendidos em sua nova unidade de resfriamento de leite de Bagé, terão de fomentar o aumento da produção atual. Com esse objetivo, a empresa irá estimular os produtores com bonificações previstas no programa Clube do Produtor Elegê.

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Os executivos da Perdigão estão conscientes de que, para conseguir captar os 100 mil litros de leite/dia pretendidos em sua nova unidade de resfriamento de leite de Bagé, terão de fomentar o aumento da produção atual. Com esse objetivo, a empresa irá estimular os produtores com bonificações previstas no programa Clube do Produtor Elegê.

Entre outras ações, estão assistência técnica contínua, sistema de compra de sêmen e programas de melhoria genética, adiantou o diretor de Desenvolvimento de Negócios, Nelson Vas Hackauer.

Com o posto de Bagé, a empresa centralizará a coleta e o resfriamento em uma única cidade, agilizando a entrega do produto. As obras deverão ser executadas em um período de 10 meses.

As informações são do jornal Zero Hora.
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Roberto Cunha Freire
ROBERTO CUNHA FREIRE

LEOPOLDINA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 13/07/2008

Essa é uma politica da Perdigão que deveria ser adotada pelas demais, pois uma parceria justa é aquela que é boa para ambos os lados. Contudo, vai aqui uma ressalva ao comentário do colega e meu conterrâneo, de Nova Lima - MG, Sr Helvecio Vaz Oliveira: isso se trata de fomentos, uma estratégia da Perdigão para estimular o aumento da produçao na região, porque convém a ela, como industria.

Penso que paralelamente a esse tipo de iniciativa, a Perdigao deveria pagar pelo litro de leite para os seus produtores rurais de leite/parceiros, utilizando a metodologia de apuraçao, levando-se em conta o preço do litro de leite a ser pago, a partir dos preços médios dos derivados do leite no atacado; afinal, do leite é que se extrai os seus derivados. Muitos produtores rurais de leite, precisam tomar essa consciência e lutar junto as suas cooperativas de leite e de empresas como a Perdigao, Parmalat, Bom Gosto, Nestlé e tantas outras, que nós não engolimos mais essa de dizer que o consumo do leite longa vida caiu e portanto o preço cai.

Sabemos que isso acontece, porém temos consciência que o mercado é que dita as regras, porém o que nós reclamamos é da metodologia de apuraçao dos preços, baseada em somente um produto, sendo que da matéria prima que fornecemos se extrai dezenas de derivados; portanto, o correto é que o preço a nos ser pago como produtor rural de leite deve ser o da média apurada no atacado dos derivados do leite e nao só em funçao do leite longa vida.

Isso é fruto do despreparo das cooperativas de leite, pois ja deveria ter partido delas tal iniciativa, implantaram essa metodologia a anos e nao evoluiram, agora na sua grande maioria estao sendo engolidas, fundidas e até mesmo falindo pelas suas inoperâncias com relaçao à defesa dos nossos interesses na formaçao dos preços. Reflexo disso é grande fuga de seus produtores rurais/cooperados em busca de melhores preços junto às grandes empresas e laticínios particulares.

O diagnóstio que vislumbro para as cooperativas de leite, dentro desse panorama, é que muitas vão morrer por falta de leite para girarem suas administraçoes, caso não implantem uma nova metodologia de apuraçao do preço do litro de leite para apagarem seus produtores. Que isso também sirva de lição para empresas que querem aumentar as suas produções, fomentando; nao adianta só fomentar, tem também que pagar um preço justo e nao da forma exploratória como existe nos dias atuais em todo o Brasil. Salvo se exista alguma exceção que desconheço.
Helvecio Oliveira
HELVECIO OLIVEIRA

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 07/07/2008

Parabéns aos mentores da idéia e, principalmente, por terem usado a nomeclatura correta - FOMENTOS. Que isso sirva de exemplo para uma turma aqui em Minas Gerais.
Qual a sua dúvida hoje?