Até o final deste mês o governo do RS já deve ter resposta sobre a instalação de uma unidade da Nestlé no estado. Na próxima semana haverá mais uma reunião entre as duas partes na Secretaria do Desenvolvimento e Assuntos Internacionais (Sedai).
Assim como a Embaré, que definiu a construção de um laticínio em terras gaúchas, a Nestlé também contará com benefícios fiscais. "Estamos conversando", confirmou o secretário Luís Roberto Ponte, que participou com o governador Germano Rigotto (PMDB) do anúncio do projeto da Embaré, no Palácio Piratini.
O diretor administrativo e financeiro da Embaré, Hamilton Antunes, admite que a chegada da empresa poderá elevar "um pouco" o preço médio pago aos produtores gaúchos. Ele garantiu, entretanto, que a política da companhia é trabalhar com valores "corretos" - que remunerem o produtor sem provocar "guerra de preços" - e também estimular o desenvolvimento das bacias leiteiras locais.
Ponte não deu detalhes do projeto da multinacional, mas disse que o investimento deverá ficar abaixo de R$ 120 milhões. A empresa também não teria definido a cidade onde instalará a unidade, que deverá produzir leite em pó, leite condensado e creme de leite. Tudo indica, porém, que será na região noroeste do Rio Grande do Sul, segundo notícia de Sérgio Bueno para o Valor.
RS aguarda definição de vinda da Nestlé
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