RN: setor leiteiro atravessa crise

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Com os custos mais altos, os potiguares perdem espaço internamente, sobretudo para a oferta vinda do Sudeste e do Centro-Oeste. A motivação para o setor leiteiro crescer no RN, veio do governo federal, que no ano passado financiou até quatro matrizes para os pequenos produtores. A matéria é do Diário de Natal.

''Não tem onde botar leite. Está sobrando. Um quilo de queijo produzido em Minas Gerais, em que se gasta 10 litros, é fabricado por R$ 4,80 e chega muito competitivo. Aqui para fazer o mesmo produto gastamos R$ 7. Lá o gado come pasto e a matéria-prima é mais barata. Já o nosso depende do milho, do trigo, da soja. Além disso, estabeleceu-se o Programa do Leite como parâmetro para pagar ao produtor, por isso temos essa dificuldade'', diz o presidente da Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rural do Seridó (Cersel), José Mariano Neto.

Para José Bezerra Júnior, presidente da Associação Norte-Rio-Grandense de Criadores (Anorc), a estabilidade continua. ''É ano de eleição. Ninguém investe muito porque não sabe o futuro'', pontua. Leônidas de Paula presidente da Federação da Agricultura do RN, diverge: ''Vejo um ano bom. Circula mais dinheiro, os juros devem baixar. Vai ter mais crédito. Mas a falta de chuvas pode impedir o crescimento''. Já Dalton Cunha, presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados (Sindileite), analisa sob a ótica da crise nacional e acha que os impactos negativos irão permanecer. ''Não há ação imediata para resolver isso''.
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