Revista Veja: falta cálcio na dieta das crianças e adolescentes

A revista Veja trouxe em sua última edição uma reportagem de Adriana Dias Lopes falando do desaparecimento do cálcio na dieta das crianças e adolescentes e a preocupação com esta situação. Segundo a fonte, os especialistas prevêem uma epidemia de ossos fracos num futuro bem próximo, visto que a baixa ingestão do mineral na juventude aumenta em 20% o risco de osteoporose na idade adulta.

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A revista Veja trouxe em sua última edição uma reportagem de Adriana Dias Lopes falando do desaparecimento do cálcio na dieta das crianças e adolescentes e a preocupação com esta situação. Segundo a fonte, os especialistas prevêem uma epidemia de ossos fracos num futuro bem próximo, visto que a baixa ingestão do mineral na juventude aumenta em 20% o risco de osteoporose na idade adulta.

Mais de 90% de todo o cálcio usado ao longo da vida é estocado pelo organismo até o final da adolescência. "Depois disso, o tecido ósseo não absorve mais o mineral com a mesma eficiência", diz a endocrinologista Marise Lazaretti Castro, diretora do departamento de doenças osteometabólicas da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

De acordo com um levantamento feito pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, para garantir a saúde dos ossos é necessário ingerir, entre os 10 e os 18 anos, 1.300 miligramas de cálcio todos os dias, o equivalente a cinco copos de leite. A média das crianças e adolescentes atualmente é de apenas 600 miligramas. Alguns médicos, inclusive, já indicam a suplementação do mineral para seus pacientes, especialmente as meninas, a partir dos 10 anos.

A falta de cálcio na dieta dos jovens é conseqüência da mudança de hábitos alimentares ocorrida nos últimos anos. Entre 1987 e 2003, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o consumo do alimento caiu 34%. O de refrigerante, no mesmo período, cresceu 65%. O cálcio também saiu das mesas brasileiras quando os grãos e verduras perderam espaço para os salgadinhos e lanches fast-food.

Médicos do Hospital das Clínicas, de São Paulo, avaliaram os hábitos alimentares de garotas entre 10 e 20 anos. De cada 100 meninas, 75 faziam, no máximo, duas refeições por dia.
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Paulo Roberto Leal Coelho
PAULO ROBERTO LEAL COELHO

RIO DE JANEIRO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 12/06/2007

Não vejo necessidade de se fazer uma "política" financeira para a produção de leite. É realmente preciso fazer "políticas" para estimular consumo de leite (nas escolas, presídios, quartéis, cantinas, etc.). Quem sabe o Zeca Pagodinho dizendo que de noite toma Brahma, mas, de dia, toma leite (até para curar a ressaca).

Gostaria de ver campanhas do governo valorizando um produto tão nosso e tão importante para nosso povo.

Estimule o povo a consumir, que os problemas de produção seram minimizados.
Salvador Alves Maciel Neto
SALVADOR ALVES MACIEL NETO

RIO PRETO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/06/2007

E ainda há quem tenha coragem de estampar nas embalagens de leite que o leite faz mal à saúde de crianças e adolescentes.
Neyd M M Montingelli
NEYD M M MONTINGELLI

CURITIBA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 02/06/2007

Realmente, tenho verificado que as crianças maiores e os jovens consomem pouco ou nenhum leite. Apesar do grande apelo comercial pelos iogurtes, sucrilhos e outros derivados, os jovens parecem que "não têm tempo".

As campanhas nas TV´s então, estão atingindo um público menor. As crianças até 5 anos pedem para experimentar os derivados novos que aparecem. Por que os maiores não? É uma coisa de se pensar! Talvez a campanha deveria ser direcionada para as mães e pais, para as escolas, para as Escolas de Ensino Médio e para as Universidades.

Eu pesquiso o leite de cabra e tenho notado que a criança com alergia e intolerância ao leite de vaca, mesmo após ter desaparecido todo e qualquer sintoma, não ingere qualquer derivado por medo de sentir cólicas ou desconforto, mesmo depois de adulto.

E em minhas pesquisas com os adultos, descobri que muitos dos que dizem "não gostar" de leite, é porque têm historia na infância de intolerância. Só que, o problema já deve ter acabado e o leite é muito importante na dieta de todas as pessoas, de todas as idades. Uma alimentação balanceada acrescida de leite e seus derivados, prolonga a vida, aumenta o bem estar, ajuda na formação, desenvolvimento, manutenção de ossos e músculos, ajuda no correto funcionamento do intestino e muitos outros benefícios.

E você sabia que "o leite, assim como o mel, são os únicos produtos da natureza, produzidos com o único propósito de servirem como alimento?" Existe premissa mais sábia que essa?
Luís Fernando Przyczynski
LUÍS FERNANDO PRZYCZYNSKI

GUARANI DAS MISSÕES - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 01/06/2007

Notícias como esta deveriam sair em todos os noticiários do Brasil, para que os pais observem a importância de uma alimentação rica em lácteos para os seus filhos.
Qual a sua dúvida hoje?