Apesar dos números ruins para a indústria no final de 2005, os primeiros 15 dias do ano já sinalizam recuperação da indústria, embora lenta e desigual. Dezembro e janeiro não devem repetir o crescimento pífio de 0,6% da produção industrial, registrado em novembro, segundo analistas. "Mas ainda será um crescimento morno, nada que indique que saímos do buraco", afirma Julio Gomes de Almeida, diretor-executivo do Iedi.
Levantamento feito pela Folha de São Paulo com empresas de diferentes setores mostra que aquelas que desaceleraram muito no quarto trimestre estão com mais dificuldades para retomar a produção neste início do ano. É o caso de algumas indústrias de alimentos, como a mineira Itambé.
"O quarto trimestre foi o pior para nós: a oferta de leite cresceu 13% no país, o consumo interno ficou estável, o que fez o preço cair, e tivemos de reduzir a exportação devido ao câmbio", diz Jacques Gontijo, da empresa mineira. "Janeiro continua fraco, mas não está pior do que em anos anteriores", acrescenta.
A Itambé, entretanto, não tem do que reclamar: no ano passado seu faturamento cresceu 20%, e a projeção para este ano é de mais 30% com a entrada em produção de duas novas fábricas em dezembro passado. Matéria de Sandra Balbi e Adriana Mattos, da Folha de São Paulo.
Retomada na indústria é lenta e desigual
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