A restrição no consumo de leite e vitamina D durante a gravidez está associada com bebês com menor peso ao nascimento, e pode afetar negativamente o desenvolvimento fetal, de acordo com um estudo publicado no Canadiam Medical Association Journal.

Esta é uma importante descoberta devido ao crescente número de mulheres que restringem o consumo de leite durante a gravidez. O leite é uma importante fonte de vitamina D, cálcio, riboflavina, proteína e energia durante a gestação, mas muitas mulheres grávidas restringem o consumo de leite devido a uma variedade de razões, incluindo intolerância à lactose (normalmente autodiagnosticada), desconforto gastrointestinal, prevenção de alergias nos bebês ou por acreditar que isso levará à redução na ingestão de gordura.

Pesquisadores afirmam que as mulheres que limitam o consumo de leite estão comprometendo a qualidade de sua dieta maternal e que podem não obter níveis adequados de nutrientes essenciais. Apesar de a maioria dos nutrientes presentes no leite poder ser substituída por outros alimentos ou suplementos, a vitamina D é encontrada em poucos alimentos comumente consumidos, exceto leite fortificado com esta vitamina.

Os médicos acreditam que a vitamina D pode ser um importante regulador do crescimento fetal. Além disso, o consumo adequado de vitamina D é especialmente importante durante os meses de inverno (principalmente em países com invernos bem rigorosos, como é o caso do Canadá), quando a exposição ao sol é limitada.

O estudo sugere que os médicos devem alertar sobre os efeitos da restrição do consumo de leite e estimular as gestantes a manter o consumo deste alimento.

A reportagem é de Wilma Sanz para o site Tenerifenews.com.