A relatora do projeto de lei que regulamenta o mercado de carbono, senadora Leila Barros (PDT-DF), fechou um acordo com a bancada ruralista para viabilizar a aprovação da matéria na Comissão do Meio Ambiente (CMA) nesta quarta-feira (04/10).
Leila aceitou incluir um novo trecho em seu parecer para deixar explícito que o setor primário agropecuário ficará fora das novas regras. O pedido foi feito pelos senadores Tereza Cristina (PP-MS) e Zequinha Marinho (Podemos-PA).
O martelo foi batido durante reunião no Palácio do Planalto na véspera da votação no colegiado. O encontro desta terça (03/10) foi conduzido pelo ministro Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais). A matéria é considerada prioritária para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Também participaram da reunião o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e o assessor especial do Ministério da Fazenda Rafael Dubeux.
Na semana passada, Leila já havia feito ajustes para contemplar a Frente Parlamentar Agropecuária (FPA). O novo texto restringia a necessidade de elaboração de relatórios e compensação apenas às atividades com “metodologia consolidada” para mensurar a quantidade de gases de efeito estuda irradiados. Os ruralistas, entretanto, consideraram que o ajuste não foi suficiente para excluir o setor das novas regras.
As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela equipe MilkPoint.