Os processadores de lácteos do Reino Unido deverão garantir que não enviarão dejetos produzidos por nenhuma fábrica para aterros sanitários até 2020 como parte de uma série de novas propostas feitas para melhorar os impactos ambientais da indústria.
Além disso, os grandes processadores terão também que reduzir o uso da água e as emissões de dióxido de carbono de suas operações no mesmo prazo, de acordo com o novo Milk Roadmap projetado pelo Departamento para Meio-Ambiente, Alimentos e Assuntos Rurais (Department for Environment, Food and Rural Affairs - DEFRA).
A indústria global de lácteos está cada vez mais buscando reduzir seus impactos ambientais em meio às crescentes preocupações dos consumidores e dos governos, com as novas medidas devendo reforçar a pressão nas companhias para controlarem seus usos de energia e suas emissões.
Com esse objetivo, o Milk Roadmap, feito em cooperação com vários varejistas e processadores, servirá como uma ferramenta para permitir um melhor entendimento sobre como reduzir os impactos ambientais em toda a indústria de lácteos, disse o DEFRA.
Para os processadores de leite fluido, os principais desafios, de acordo com o projeto, incluirão garantir que metade de todas as embalagens usadas seja feita de materiais reciclados até 2020.
Várias plantas processadoras de leite já se registraram para o esquema de credenciamento ambiental ISO14001, de acordo com o DEFRA, apesar de as novas propostas requererem cortes no uso de água e energia.
Como parte das propostas de longo prazo, até 2020, os grandes processadores terão que fazer reduções absolutas em seu uso da água de 30% comparado com os níveis de 2007, com o foco particularmente em esquemas de reuso e reciclagem. Os processadores menores deverão fazer a redução em 20% no mesmo período.
Em termos de emissões de CO2, os processadores deverão exceder as metas concordadas anteriormente como parte do Acordo de Mudança Climática com o setor de lácteos. O projeto determina que o uso de novas tecnologias será necessário para reduzir as emissões de dióxido de nitrogênio de caldeiras a gás nos locais.
Antes de 2020, os processadores de leite do Reino Unido terão que cumprir as metas de curto e médio prazo, determinadas para os anos de 2010 e 2015, respectivamente.
Em curto prazo, os processadores de leite deverão pelo menos se adequar às metas referentes ao uso de energia e emissão de CO2 determinadas no Acordo de Mudança Climática, enquanto asseguram que no mínimo 10% de todas as garrafas de leite sejam feitas com polietileno de alta densidade reciclado.
Até 2015, os principais processadores deverão adotar um Sistema de Manejo Ambiental controlando questões como emissões de carbono, água, efluentes, dejetos e produção de embalagens. As empresas médias e pequenas também serão estimuladas a participar do Sistema. A reportagem é do Dairy Reporter.
Reino Unido busca reduzir impactos ambientais
Os processadores de lácteos do Reino Unido deverão garantir que não enviarão dejetos produzidos por nenhuma fábrica para aterros sanitários até 2020 como parte de uma série de novas propostas feitas para melhorar os impactos ambientais da indústria.
Publicado por: MilkPoint
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