Para Alejandro Reca, analista do banco holandês Rabobank, que apresentou palestra no 9º Congresso Panamericano do Leite, de 20 a 23 de junho em Porto Alegre (RS), o Brasil não é visto como um potencial participante de peso no mercado mundial de lácteos, pelo menos no curto prazo. Segundo ele, o país ainda tem um mercado interno grande a ser explorado. "Os aumentos de produção serão principalmente destinados ao mercado interno", afirma ele.
Em ponto oposto, segundo o analista, está a Argentina, que também possui potencial de aumento da produção, porém tendo como destino os mercados externos.
Reca também mostrou os possíveis nichos de atuação de países no mercado mundial. Segundo ele, a América Latina deverá produzir commodities lácteas em grande escala, ao passo que a União Européia produzirá ingredientes de alto valor agregado, segmento em que conseguirá ser competitiva. Os Estados Unidos, por sua vez, deverão se especializar em soluções para o food service mundial, ao passo que a Oceania englobará todos estes segmentos. Fonte: MilkPoint
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MilkPoint
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ANTÔNIO CARLOS DE SOUZA LIMA JR.
GOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 28/06/2006
Não foi a primeira vez que deparei com análises desta natureza realizadas por instituições internacionais, comparando a competitividade brasileira com a da Argentina.
Em oportunidades que tive de realizar, juntamente com produtores e especialistas brasileiros, como visitas de estudo à Argentina e Uruguai, não tivemos a mesma impressão.
Nossa condição favorável de produção com forrageiras tropicais, de elevado potencial produtivo, nossa baixa produtividade por vaca total (1.400 litros contra 3.500 na Argentina), dentre outras, nos proporciona também a oportunidade de competirmos no mercado externo.
Precisamos sim é partir para uma ação mais pró-ativa nesta direção.
Antônio Carlos de Souza Lima Júnior
Gerente de qualidade da Leitbom
Professor da UEG
Membro do Comitê Assessor Externo da Embrapa Gado de Leite
Em oportunidades que tive de realizar, juntamente com produtores e especialistas brasileiros, como visitas de estudo à Argentina e Uruguai, não tivemos a mesma impressão.
Nossa condição favorável de produção com forrageiras tropicais, de elevado potencial produtivo, nossa baixa produtividade por vaca total (1.400 litros contra 3.500 na Argentina), dentre outras, nos proporciona também a oportunidade de competirmos no mercado externo.
Precisamos sim é partir para uma ação mais pró-ativa nesta direção.
Antônio Carlos de Souza Lima Júnior
Gerente de qualidade da Leitbom
Professor da UEG
Membro do Comitê Assessor Externo da Embrapa Gado de Leite