Rabobank: Brasil pode ser grande exportador

Segundo o banco holandês Rabobank, o Brasil tem potencial de ser um grande exportador de lácteos no longo prazo, mas no curto prazo isso não deve ocorrer, sem riscos de ameaçar a posição atual de países exportadores como a Nova Zelândia.

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Segundo o banco holandês Rabobank, o Brasil tem potencial de ser um grande exportador de lácteos no longo prazo, mas no curto prazo isso não deve ocorrer, sem riscos de ameaçar a posição atual de países exportadores como a Nova Zelândia. A informação, que foi publicada no informativo australiano Dairy Globe, representa a opinião de Rodolfo Hirsch, analista sênior do Rabobank no Brasil.

Hirsch coloca que apesar do imenso potencial de crescimento, parte significativa da produção brasileira é absorvida pela demanda local. Há ainda limitações como a infra-estrutura logística e a recente valorização do Real, que seguraram os investimentos e a competitividade.

Fonte: Dairy Globe This Week
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Diego Ghedini Gheller
DIEGO GHEDINI GHELLER

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 27/02/2007

O Brasil precisa exportar!!! Está claro que está cada vez mais difícil aumentar o consumo nacional de leite. Além disso, o aumento do consumo de lácteos no Brasil não está tão ligado ao poder aquisitivo quanto se imagina. Digo isso face ao consumo de outras bebidas muito menos nobres e mais caras do que o leite.

Para se ter idéia, o Brasil é um dos maiores consumidores de cerveja do mundo, bebida duas a três vezes mais cara que o leite <i>in natura</i>. Também somos um dos maiores consumidores de refrigerantes do mundo. Portanto, o que tem que se fazer é trabalhar em cima do hábito de consumo, com uma estrégia de marketing adequada, porém, dando atenção especial à exportação que deve-se tornar a grande saída para o aumento de venda de lácteos.
Raimundo Teixeira Faria Filho
RAIMUNDO TEIXEIRA FARIA FILHO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 26/02/2007

O Brasil antes de se propor a ser um país exportador de leite, precisa primeiro implementar políticas sociais, fundamentadas em bases sólidas, e que sejam capazes de atingir patamares ideais de distribuição de renda, visando proporcionar ao seu povo acesso digno ao consumo deste nobre alimento e seus diversos derivados.

Depois disto, sim, poderemos pensar em exportar o "excedente". Vale lembrar que exportar é sempre bem vindo, mas ficar desabastecido internamente em função desta "exportação" mostra tão somente a incapacidade de um país em gerenciar suas riquezas.
Aroldo Augusto Martins
AROLDO AUGUSTO MARTINS

EDEALINA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/02/2007

Nao basta pensarmos em exportar, já que precisamos criar o hábito de consumir leite em nosso país, o que é precisso ter política de produção e distribuição definida.

Hoje o produtor fica escravizado pelos latcínios, ninguém se preocupa com o valor de custo de produção, inviabilizando o processo de produção.

Temos potencial de ser o maior e o melhor com qualidade e volume, mas devemos ter apoio do Governo e do laticínio.
Qual a sua dúvida hoje?