"Queremos cada vez mais mulheres no agronegócio", defende ministra Tereza Cristina

Responsável por alavancar a economia brasileira, o agronegócio tem ganhado, cada vez, mais a presença feminina no campo ou na condução dos negócios. Em todo o país, 19% dos estabelecimentos rurais já são dirigidos por mulheres, totalizando quase 947 mil que trabalham como produtoras, superando os 13% registrados em 2006, segundo dados do Censo Agro 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Responsável por alavancar a economia brasileira, o agronegócio tem ganhado, cada vez, mais a presença feminina no campo ou na condução dos negócios. Em todo o país, 19% dos estabelecimentos rurais já são dirigidos por mulheres, totalizando quase 947 mil que trabalham como produtoras, superando os 13% registrados em 2006, segundo dados do Censo Agro 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Os desafios são muitos e nós vamos querer cada vez mais mulheres no nosso agronegócio”, afirmou a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), durante evento na sede do ministério, em Brasília, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.

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Essas mulheres, destacou a ministra, estão fazendo a diferença e muitas tiveram que suceder seus pais e ou maridos na condução dos negócios.  Ela lembrou que, em geral, as mulheres têm jornadas duplas ou até triplas, não importando se são de baixo ou alto poder aquisitivo. “De alguma maneira, vocês são vencedoras naquilo que fazem”, se dirigindo a cerca de 100 servidoras presentes no encontro promovido pela Seção de Qualidade de Vida, ligada à Coordenação-Geral de Administração de Pessoas do Mapa.

Figura 1

Durante o evento, a ministra assistiu a um vídeo com depoimentos de servidoras falando de como se sentem em trabalhar no Mapa. É o caso da bibliotecária Neuza Montes, que disse ter grande orgulho de trabalhar desde 1977 no Ministério. A auditora fiscal Judi Nóbrega, que é diretora do Departamento de Suporte e Normas, falou de sua satisfação de forma cantada. Em tom repentista, ela registrou seus 18 anos de trabalho no Mapa relacionando com sua vida pessoal.

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Tereza Cristina disse que gostaria de ter mais superintendentes mulheres. “Onde tem mulher, funciona de maneira correta”, disse, ao comentar que está muito feliz com o trabalho que desenvolve na pasta, ainda que sejam muitos os desafios diários.

Ao agradecer as homenagens feitas pelas servidoras, a ministra chamou a atenção para a necessidade de reforçar os cuidados pessoais para evitar a propagação do coronavírus, como lavar as mãos, passar álcool gel e evitar aglomerações.  “Espero que até maio as coisas estejam resolvidas”, destacou.

Foi feito ainda o lançamento do folder Censo Agro 2017, elaborado pela pesquisadora Cristina Arzabe, da Embrapa, destacando informações referentes às mulheres rurais obtidas com o levantamento do IBGE. A pesquisadora apresentou também um material da coleção Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS 5) relacionada à igualdade de gênero de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).

As informações são do Mapa.

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