Pronaf ganha novos nomes e tem limites ampliados

Para acabar com a confusão entre os produtores, a partir de janeiro as linhas A, B, C, D e E do Pronaf vão trocar de nome, sob determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Pronaf A, por exemplo, destinado à estruturação dos assentamentos, levará o nome de "grupo de crédito da reforma agrária". Já o B deve ser chamado de "microcrédito do produtor rural".

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Para acabar com a confusão entre os produtores, a partir de janeiro as linhas A, B, C, D e E do Pronaf vão trocar de nome, sob determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Pronaf A, por exemplo, destinado à estruturação dos assentamentos, levará o nome de "grupo de crédito da reforma agrária". Já o B deve ser chamado de "microcrédito do produtor rural", informou notícia da AgroFolha.

E as mudanças vão além do fim da "sopa de letrinhas". Uma fusão dos grupos C, D e E vai permitir, por exemplo, que um agricultor com renda bruta anual entre R$ 3.000 e R$ 16 mil, hoje engessado a créditos de custeio de, no máximo, R$ 4.000, busque com o gerente do banco de seu município um financiamento de até R$ 30 mil - hoje restrito aos beneficiários do Pronaf E. A união deve resultar na modalidade "crédito de agricultura familiar".

No geral, todas as novas linhas terão limites mais altos para crédito e ainda juros anuais mais baixos.
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João Paulo Vilela de Castro
JOÃO PAULO VILELA DE CASTRO

OUTRO - GOIÁS - ESTUDANTE

EM 10/07/2007

O Pronaf é na verdade um excelente meio de financiamento para a agricultura familiar, o difícil é conseguir passar com ele pelo banco para ser aprovado, pois a burocracia em documentos e garantias o tornam o financiamento mais difícil do país.
Evádio Aloísio Kuhn
EVÁDIO ALOÍSIO KUHN

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BAHIA

EM 26/06/2007

Tenho acompanhado os assentados de uma reforma e lido muito sobre fracassos desses assentamentos. Agora o governo muda as letras e aumenta o assistencialismo. Ano que vem é ano de eleição para prefeitos!

Quando vejo nos assentamentos a falta de vocação para a agricultura, nos que receberam lotes sem nem ao menos saber o que é e como se planta, não conseguem tirar o mínimo necessário para sua subsistência e nem demonstram interesse em aprender, só vejo uma saída: aproveitar as letrinhas nas escolas e começar a educar as crianças e os adolecentes para mostrar-lhes que a vida no campo pode reservar um futuro digno a eles, já que a maioria dos pais estão viciados e acomodados à espera da ajuda do MST e por tabela, do governo (processo de escolha nas fileiras do MST errados).

Concordo também que se tiver que buscar o crédito nos bancos, primeiro terão que provar que não precisam do dinheiro para o banco liberar mais algum. É triste, esta realidade, algo tem que ser feito para corrigir esta situação. Afinal, somos uma máquina, em marcha lenta, para produzir alimentos, e o futuro da humanidade precisa desses jovens educados para quando tivermos que acelerar o processo produtivo estejam preparados e assim terem uma vida sócio ambiental e econômica dignas.
Wanderlei Soares
WANDERLEI SOARES

QUERÊNCIA DO NORTE - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 25/06/2007

A notícia é boa, porém, é também perigosa. Sabemos muito bem que nosso pequeno produtor, nosso assentado já está muito endividado, e não é dando-lhe mais crédito que vamos solucionar o seu problema.

Ainda mais que, por estarem em grande parte inadimplentes, eles não terão acesso a estes novos valores do Pronaf. Infelizmente, como disse o colega Daniel, quem não precisa de crédito é que tem mais acesso a ele, seja da agricultura familliar ou os grandes latifundiários.

Na minha modesta opinião tem de ser melhor revista a assistência técnica destinada aos agricultores familiares,(tecnicos em número insuficiente) inclusive com um melhor acompamento das aplicações das parcelas(laudos obrigatórios) evitando assim uma má aplicação do crédito, ou até a não utilização, haja vista que o Pronaf não exige tais obrigações.
Paulo Antonio Merotto
PAULO ANTONIO MEROTTO

TAPEJARA - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/06/2007

Pois é. É uma esmola a mais, se levarmos em conta os subsídios que produtores de outros países ganham de seus governantes.
Daniel Pimentel Gomes
DANIEL PIMENTEL GOMES

FORTALEZA - CEARÁ - PRODUÇÃO DE CAPRINOS DE LEITE

EM 21/06/2007

Infelizmente quem produz neste país é menosprezado e ainda por cima, a burocracia é enorme e burra. Temos que provar aos bancos que não precisamos deles....E assim caminha a agricultura e a pecuária deste "Brasilzão" cheio de gente que não quer produzir e se dar bem!

Até a próxima. Forte abraço aos homens de bem deste país......
Marcelo Medeiros de Oliveira
MARCELO MEDEIROS DE OLIVEIRA

ANDRELÂNDIA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 19/06/2007

Até que enfim uma notícia ótima para a agricultura familiar! Parabéns, Sr. Presidente!
Wellington jose de Freitas
WELLINGTON JOSE DE FREITAS

CONCEIÇÃO DA APARECIDA - MINAS GERAIS

EM 19/06/2007

A notícia é boa, salvo a dificuldade de conseguirmos nos enquadrar nestas modalidades. Outro grande empecílio que vejo, caso o produtor tenha algum tipo de PRONAF ele não consegue outros financiamentos (retenção, empréstimo colheita etc) que o governo libera através do Banco do Brasil.
Qual a sua dúvida hoje?