Projeto que derrubava IN 51 sai da pauta

A Agência CNA informou que o projeto de decreto legislativo nº 1.793/05, do deputado Cláudio Antônio Vighatti (PT-SC), que susta os efeitos da Instrução Normativa (IN) 51, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) foi retirado de pauta.

Publicado por: MilkPoint

Publicado em:

Ícone para ver comentários 12
Ícone para curtir artigo 0

A Agência CNA informou que o projeto de decreto legislativo nº 1.793/05, do deputado Cláudio Antônio Vighatti (PT-SC), que susta os efeitos da Instrução Normativa (IN) 51, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) foi retirado de pauta.

"A IN 51 é um marco regulatório no aspecto sanitário, de saúde e qualidade", defendeu o deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR). "Não podemos brincar com a saúde humana nem com o não cumprimento das normas de saúde, tanto do país, como das normas internacionais", acrescentou.
Ícone para ver comentários 12
Ícone para curtir artigo 0

Publicado por:

Foto MilkPoint

MilkPoint

O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.

Deixe sua opinião!

Foto do usuário

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração.

Lírio Rebelatto
LÍRIO REBELATTO

LAPA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 07/12/2006

Baseado em quê o deputado toma uma decisão dessa? Será que ele sabe de coisas que nós, técnicos, não sabemos?

A quem ele está servindo e a quem deve servir? Ele ou seus familiares tomariam leite que não atenda aos requisitos mínimos (e que mínimos!) de qualidade? Falta informação a quem: a nós ou a ele?
Irezê Moraes Ferreira
IREZÊ MORAES FERREIRA

SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS - MATO GROSSO - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 27/11/2006

Sou médico veterinário e político (vereador de 2 mandatos), mas devo concordar que existem políticos que fazem projetos por fazer, pois caso contrário, não justificam o seu salário.

A IN 51 vem de encontro com a melhoria da qualidade do leite produzido, e conseqüentemente com uma melhoria do preço pago ao produtor. Pensar que isso deve ser deixado de ser alcançado pela pecuária leiteira brasileira, só pode ser desconhecimento de causa.
Tereza de Castro Guinart
TEREZA DE CASTRO GUINART

SÃO JOÃO DA BOA VISTA - SÃO PAULO - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 22/11/2006

Fico tranqüila ao ler nestas colunas declarações de colegas médicos veterinários que entendem que político não é técnico. Às vezes acho que nem sequer pensa na saúde da população. Não entende nada de alimento, de exportação, e muito menos de saúde pública, caso contrário, não tentaria revogar uma lei que está vinte anos atrasada e foi tão custosa para entrar em vigor.

Milito há vinte anos na área de qualidade de leite e a normativa me deixou muito feliz, pois assim o país tem crédito na sua sanidade para exportar.
José Fernando Alves Henriques
JOSÉ FERNANDO ALVES HENRIQUES

MARINGÁ - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 21/11/2006

Depois de anos de discussão e avaliação, finalmente temos uma normativa para a cadeia produtiva do leite, que ao meu ver é um passo gigantesco para valorizar o produtor que realmente é profissional e se preocupa com a qualidade do alimento que está produzindo.

Como produtor de leite, tive oportunidade de ver outros estabelecimentos que dizem ser "produtores de leite", e o que vi em termos de condições higiênicas de animais, equipamentos, armazenamento, transporte, foi uma lástima total.

De repente aparece algum político, que com certeza não tem o mínimo conhecimento da atividade, e que quer propôr um retrocesso numa luta de anos a fio. Esse "político" deveria ser levado a alguma das propriedades em que a produção existe apenas para "pagar" as despesas do peão, e fazê-lo beber sem pestanejar.

Pode-se imaginar leite contendo coliformes fecais humanos? Eu pergunto: em que condições esses coliformes foram parar lá?
André Pauleti
ANDRÉ PAULETI

PALMA SOLA - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 14/11/2006

Poderemos classificar como catastrófico a sustação do decreto legislativo. Perguntamos agora como será o futuro do nosso pequeno produtor de leite, sendo esta uma regulação do seu orçamento mensal.

Estou desenvolvendo meu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) na área e diagnosticando o que falta para que ocorra melhorias na qualidade do leite no Oeste de Santa Catarina. Acredito que nossos agricultores, logo produtores de leite, precisam de mais tempo para adequação, caso contrário será uma calamidade, envolvendo toda a cadeia produtiva e também as empresas. A respeito do fórum, é uma ótima idéia do nosso amigo Ubaldino.
Edivaldo Almeida
EDIVALDO ALMEIDA

CUIABÁ - MATO GROSSO - PESQUISA/ENSINO

EM 13/11/2006

Uma boa notícia esta da retirada de pauta do pedido de sustação da IN 51. Qual o motivo que leva um político a tentar reverter um instrumento legal que serve apenas para engrandecer uma das cadeias produtivas mais importantes no país?

Até quando o nosso leite de cada dia deve ser tratado de forma amadora, despreparada e sem qualquer tipo de normatização higiênica? Até quando o Brasil vai continuar importando milhares e milhares de toneladas de leite e derivados por ano, para equilibrar a demanda do mercado?

Quando o país vai ver o leite como uma commodity de altíssimo valor, e que, para alcançar preço justo nos mercados interno e externo, sua qualidade é fundamental?

Pois bem, com a IN 51 estamos iniciando os primeiros passos no sentido de tornar o leite mais um grande produto de alta qualidade a ser oferecido aos brasileiros, e também ao exigente mercado externo, e é assim que esta Intrução Normativa deve ser encarada, como um instrumento, através do qual o Brasil vai atingir este objetivo, com seriedade e muito trabalho do governo, da sociedade, do corpo técnico que trabalha na cadeia produtiva do leite, e com políticos sérios que conseguem observar um pouco mais adiante.
Jayme José Bastos Leitão
JAYME JOSÉ BASTOS LEITÃO

ARACRUZ - ESPÍRITO SANTO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 12/11/2006

É incrível o despreparo dos nossos governantes, como brincam de governar, O senhor Cláudio Antônio Vighatti (PT-SC) mostra esse despreparo, querendo anular um marco da cadeia láctea do Brasil, a nossa modernização e inclusão internacional do leite brasileiro, ainda bem que há pessoas com um mínimo de senso no congresso, acho.
Jayme José Bastos Leitão
JAYME JOSÉ BASTOS LEITÃO

ARACRUZ - ESPÍRITO SANTO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 11/11/2006

Esse deputado que queria a sustação, onde era mora, em Marte? Trabalho dando cursos para produtores de leite, explicando como atingir as metas propostas pela IN 51, e estão aceitando bem aqui no Espírito Santo.

Este deputado não deve conhecer como funciona a cadeia láctea, se quisermos exportar como fazemos no caso da carne, temos que seguir exigências internacionais. É uma pena os deputados não estudarem as casos antes de propor alguma coisa, e muito sensato o deputado Moacir Micheletto. Esses políticos vão acabar ainda mais com este país.
L. Aguiar
L. AGUIAR

ARAXÁ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/11/2006

Eu, que com muito esforço consegui me adequar às normas da IN 51, vejo com indignação uma notícia como esta. Temos que nos conscientizar que produzimos alimento para seres humanos, principalmente crianças.

Estamos muito na frente do que exige as normas, fornecemos leite com CBT abaixo de 40 e CSS abaixo de 200. O que temos que fazer é conscientizar os produtores da necessidade de se produzir com qualidade e brigar por melhores preços.

Notícias como esta só merece o meu repúdio e indignação, e me deixa triste ao ver que ainda existem políticos medíocres com esta mentalidade, que acham que estão ajudando uma classe, mas que na verdade só nos colocam como um país de terceiro mundo.

Se leis como esta forem aprovadas, fica ainda mais distante a esperança de conseguirmos melhores preços para nosso produto, pois nos tira do mercado internacional.
Thiago Camargo Vieira
THIAGO CAMARGO VIEIRA

VALENÇA - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/11/2006

Sou estudante de medicina veterinária e estou vendo de perto o que a falta de qualidade dos produtos derivados de origem animal causam à saúde pública. O deputado Moacir Micheletto avaliou esta questão de forma corretíssima ao dizer que nós não podemos mais brincar com a saúde Pública.

O tempo de coronelismo já passou. Temos que priorizar a qualidade e sanidade dos nossos produtos. Vamos mostrar que o Brasil tem capacidade de produzir muito e com qualidade!
Luiz Miguel Saavedra de Oliveira
LUIZ MIGUEL SAAVEDRA DE OLIVEIRA

SANTO ÂNGELO - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/11/2006

É impressionante o despreparo dos representantes do povo. Irresponsáveis sobre as implicações sanitárias e comerciais.
Ubaldino Dantas Machado
UBALDINO DANTAS MACHADO

LAVRAS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 09/11/2006

Como notícia, poderemos até dizer que é um furo de reportagem, tendo em vista o significado do projeto lei. O mais importante é o que virá daqui para frente, aliás, por que não abrimos uma discussão ou um fórum, por enquanto via internet, sobre a Instrução Normativa 51?

Temos que apurar realmente o porquê da sustação, e quem vai se responsabilizar pelos estragos daqui para frente na sociedade. Caso contrário, vai se repetir a situação da febre aftosa, e para se manter o saldo nas contas públicas, estamos pagando um prejuízo tremendo, principalmente os pecuaristas.
Qual a sua dúvida hoje?