Projeto Balde Cheio deve chegar em MG

Sim, mas é bom deixar claro que esse programa não é nenhuma novidade no meio rural de alguns estados, como o meu (Goiás). Aqui já teve o Mais Leite (da Apec Treinamentos), Comleite (da Comigo Cooperativa), tem o Tanque Cheio (na Agrovale Cooperativa) e outros.

Mas o que eu gostaria de deixar registrado aqui é minha preocupação de como os produtores encarariam ou encararão esse projeto. Muito se cobra dos técnicos das instituições, cooperativas, autarquias, etc. mas o que vemos mesmo é uma grande massa de pessoas que querem não um curso de capacitação, mas sim, como conseguir o milagre de produzir bem, a custos baixos, com muito dinheiro no bolso e pouco ou nenhum trabalho.

E isso é uma verdade muito clara no meio rural. É sempre o pasto milagroso, a vaca ideal (aquele papo de vaca rústica, que come pouco, resiste a tudo a que lhe for inflingida e produz muito), a ração milagrosa (que só com um cheirinho dela e a produção e reprodução vão às mil maravilhas, e bem barata!) que se procura.

Controle de custos? Administração rural? Fazer contas? Credo! Eu não, isso dá muito trabalho! E se eu fizer conta paro de "tirar"leite! Convenhamos, quem nunca escutou isso?

Está bem, muito bonita essa proposta do curso, mas espero, sinceramente, que quem ler esse desabafo, se lembre, principalmente, que o(s) técnico(s) que acompanharão e implementarão esse curso comem, vestem, querem dar conforto para suas famílias e, principalmente, que o conhecimento, conquistado por anos de estudo e trabalho árduo, vale dinheiro!

Fazer política com responsabilidade e sabedoria não é apenas um dever do Estado e dos políticos, e sim de cada brasileiro que deseja que seus pares, produtores de leite, possam usufruir de um programa tão importante como o "Projeto Balde Cheio", que poderá amenizar, em muito, a situação caótica em que se encontram os produtores de leite das nossas Minas Gerais, principalmente da região centro nordeste mineiro.

Atravessadores impõem seus preços miseráveis aos famintos produtores de leite, escravizados pela falta de apoio e inoperância do Estado e seus órgãos técnicos.

Parabéns à FAEMG, pois é difícil ficar sempre lendo em diversos canais de divulgação tanto sucesso na pecuária e não termos acesso também.

Será muito bem-vindo o Balde Cheio, e tenho a certeza que ajudarão muitas propriedades.

Já não era sem tempo que uma iniciativa campeã como o "projeto balde cheio" chegasse ao estado maior produtor de leite do país. Esperemos que não fique só no papel e atinja a todas as regiões produtoras, indiscriminadamente, para os pequenos, médios e grandes produtores, porque nenhum de nós, seja em que grau estejamos, pode prescindir de ajuda técnica. Parabéns à FAEMG e à EMBRAPA pela iniciativa.

Sou de Santa Vitória, no Triângulo Mineiro. Gostaria que este projeto Balde Cheio viesse para cá, pois é importante para a pecuária de leite desta região.

Esse projeto é uma idéia ótima ,os pequenos produtores precisam desse incentivo; são eles que seguram a pecuária leiteira.

Gostaria muito que o projeto Balde Cheio chegasse ao município de Conceição do Pará(MG), onde tenho uma propriedade rural e exploro a pecuária de leite.

Este projeto lançado pela Embrapa é de grande valor para os produtores de leite do Brasil e deve ser de grande utilidade para nós, do interior de Minas, pois estamos situados em uma grande bacia leiteira explorada por grandes indústrias e que não estão fazendo muito pelos produtores que estão sofrendo várias restrições como: impostos, custos de produção e preços recebidos.

Agora, esta ferramenta pode nos ajudar ainda mais na nossa produção.

Sou pequeno produtor de leite da Zona da Mata Mineira e fiquei muito feliz em saber que este projeto que é realmente eficaz está chegando em nosso estado, e é com muita ansiedade que nós produtores estamos aguardando. Espero que não demore muito, pois sabemos que no local em que este projeto já se encontra implantado, os produtores encontraram uma luz no fundo do túnel e estão muito satisfeitos. Mas, por favor, corram contra o tempo pois não existe outra solução para esta atividade que já se encontra em declínio a cada dia que passa, e nós produtores não temos outra saída, ou tratamos a nossa propriedade como uma empresa rural, ou estamos com os nossos dias contados.

Esse é um projeto muito bem vindo (tenho lido sobre ele na revista Balde Branco e em outras publicações). Os produtores rurais em geral e os de economia familiar, em sua grande maioria, têm uma carência muito grande em conhecer e absorver as boas tecnologias geradas pelos nossos órgãos de pesquisa. O que temos por aqui em Minas, são algumas ilhas de excelência (os grandes produtores) e alguns bons programas, como o Educampo- que não consegue chegar aos mais produtores mais necessitados. Acho que esse programa, se bem apoiado e difundido, pode muito ajudar a resgatar a auto estima e a noção de cidadania de nossos colegas de lida no campo.

O projeto Balde Cheio tem como objetivo resgatar a autoesmtima do pequeno produtor rural que encontra-se completamente marginalizado dos benefícios sociais. Não tem qualquer amparo.

É preciso criar uma alternativa para essa gente, caso contrário eles vão desaparecer. É preciso manter essa gente no campo com dignidade. Demonstrar para eles que a produção de leite, mesmo em pequenas propriedades é viável.

O projeto gerenciado pela Embrapa/Sudeste é excelente. Ao meu ver, o problema maior para implantação deste projeto no Estado de Minas Gerais, é a falta cada vez maior de extensionistas. Peça fundamental para o seu funcionamento.

Marcos Olivier Dalston
Descoberto - Minas Gerais

Quero parabenizar o projeto Balde Cheio, que está chegando em Minas. Estamos realmente precisando que algo aconteça nas pequenas propriedades.

Gostei da notícia, acredito no potencial da minha região. Todavia, não tenho encontrado meios de implantar este no projeto, ou, pelo menos, trazer o conhecimento para o pessoal, agricultores de renda familiar.

A região possui entre 2500 e 3000 produtores familiares, vivendo miseravelmente da produção leiteira, à margem dos benefícios sociais, produzindo e fornecendo leite em péssimas condições sanitárias para pequenas queijeiras informais, sujeitos à exploração de "atravessadores" de queijos da região denominada "Serra da Canastra".