Programa prevê substituir 10 mil animais em MG

O Banco do Nordeste do Brasil (BNB), através de convênio com o governo de Minas Gerais, vai disponibilizar recursos para melhoramento genético do rebanho bovino na região norte e nos Vales do Mucuri e Jequitinhonha. A iniciativa prevê a liberação inicial de R$ 5 milhões.

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O Banco do Nordeste do Brasil (BNB), através de convênio com o governo de Minas Gerais, vai disponibilizar recursos para melhoramento genético do rebanho bovino na região norte e nos Vales do Mucuri e Jequitinhonha. A iniciativa prevê a liberação inicial de R$ 5 milhões para financiamentos de mini, pequenos, médios e grandes pecuaristas, com prazo de pagamento de cinco anos e um de carência.

As propriedades terão assistência técnica e orientação dos técnicos da Emater e do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Os dois órgãos também serão os responsáveis pela organização de feiras destinadas à venda de touros melhoradores com registro genealógico. A ação faz parte do Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino do Estado (Pró-Genética), desenvolvido pela Seapa e ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Gado Zebu).

Segundo o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Marco Antonio Rodrigues da Cunha, a parceria vai facilitar a renovação do rebanho mineiro de leite e de corte ao possibilitar a substituição dos animais de baixa qualidade genética por matrizes melhoradas.

A expectativa é substituir aproximadamente 10 mil animais em todo o estado, num período de quatro anos, contando com linhas de financiamento do Banco do Brasil, BNB e Sistema Crediminas e com o suporte do BDMG. Os recursos poderão ser utilizados para a aquisição de novos reprodutores e também para a compra de sêmen e equipamentos de inseminação artificial.

O financiamento para o Pró-Genética tem juros que variam de acordo com o rendimento da propriedade, sendo que os mini-produtores (receita de até R$ 80 mil/ano) pagam 5% ao ano; os pequenos e médios produtores têm juros de até 7,25% e os grandes pecuaristas pagam juros de 9% ao ano.

As informações são da assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais.
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