Programa do Leite aumenta número de inscritos em PE

A Oficina de Controle Social do Programa do Leite do Governo Federal, em Garanhuns (PE), teve 183 inscritos, representantes tanto de produtores, como de entidades que atuam na distribuição do produto, além de gestores regionais. Desde o início das oficinas, 8 mil novos pequenos produtores foram incluídos no Programa do Leite, também conhecido como Leite Fome Zero.

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A Oficina de Controle Social do Programa do Leite do Governo Federal, em Garanhuns (PE), teve 183 inscritos, representantes tanto de produtores, como de entidades que atuam na distribuição do produto, além de gestores regionais. Na avaliação do secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan), Onaur Ruano, e da assessora de Mobilização da Sesan, Zorilda Gomes de Araújo, o grande mérito das oficinas tem sido a ampliação do controle social do programa e a inclusão de novos produtores familiares que se enquadram no perfil exigido pelo programa (produção de até 100 litros diários).

Desde o início das oficinas, 8 mil novos pequenos produtores foram incluídos no Programa do Leite, também conhecido como Leite Fome Zero. Segundo Ruano, na Paraíba a oficina dobrou o número de produtores beneficiados.

Para o pequeno agricultor familiar, que terá a garantia de compra do seu produto a preço fixo, as exigências são produzir no máximo 100 litros de leite por dia, sendo que a prioridade é para os que produzem uma média de 30 litros/dia; respeitar o limite financeiro semestral de R$ 3,5 mil por produtor beneficiado; possuir Declaração de Aptidão ao Pronaf, enquadrado entre as categorias de "A" a "E"; realizar a vacinação dos animais.

Atualmente, o Programa do Leite atende nove estados do Nordeste e Minas Gerais (região norte e os vales do Jequitinhonha e do Mucuri). Desde 2003, os investimentos do MDS já ultrapassam os R$ 400 milhões. São beneficiadas cerca de 700 mil famílias diariamente e mais de 19 mil produtores.

Em 2006 foram beneficiadas 700 mil famílias em mais de 1.200 Municípios nos Estados do Nordeste e no Norte de Minas Gerais.

As informações são da assessoria de imprensa do MDS.
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Germano Alapenha de Miranda
GERMANO ALAPENHA DE MIRANDA

BOM CONSELHO - PERNAMBUCO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 20/06/2007

Caro produtor Helcio Santos, eu condorno com sua opinião com relação aos limites, só que o limite não está atrelado à produção de leite, e sim ao valor de R$ 3.500,00 por semestre, o que não impede o produtor de aumentar o seu rebanho nem a quantide de leite produzida.

Ele só será prejudicado com relação ao preço do leite, pois, quanto mais ele produzir mais o preço vai baixar, com excessão do que está acontecendo nos últimos meses com os elevados aumentos no preço do leite.

O que pode ocorrer agora é o preço do leite subir a niveis que tornem desinteressante para o produtor continuar no programa, pois em algumas regiões o preço de mercado já está superando o preço minimo que o governo determina. Poderá ocorrer um êxodo de produtores do programa.
Helcio Correia
HELCIO CORREIA

TERESINA - PIAUÍ

EM 17/06/2007

O Programa do leite limita a renda do produtor em R$ 3,5 mil semestramente, o equivalente a 30 litros diários. Para uma vaca de produção média de 8 litros diários, 4 vacas são suficientes para fornecer essa quantidade de leite.

O Brasil precisa aumentar a produção média diária, com adoção de técnicas como alimentação correta, manejo adequado e melhoramento genético. A média pode chegar a 12 litros diários e as 4 vacas passariam a produzir 48 litros, o que deixa o produtor fora do programa.

A minha opinião é que não haja limite de volume, apenas o enquadramento do produtor como Pronafiano. Só assim o pequeno produtor poderá aumentar sua produtividade, e conseqüentemente sua renda, deixando de ser um produtor de subsistência.
Qual a sua dúvida hoje?