Com a aproximação de 2007 e a suspensão de Doha, o maior grupo de produtores agrícolas dos EUA, o American Farm Bureau Federation (AFBF), começa a se mobilizar para que o Congresso americano adie por um ano a reforma da lei agrícola do país, a Farm Bill.
Para o presidente da entidade, Bob Stallman, quaisquer mudanças na atual Farm Bill podem reduzir o poder de barganha dos EUA nas negociações de comércio internacional. Sem os subsídios aos produtores agrícolas americanos, ele acredita que os EUA teriam que oferecer outros tipos de concessão a seus parceiros comerciais em futuras negociações.
Além disso, ele defende que os EUA não retirem subsídios sem que outros países também o façam, para que o governo não reduza a renda dos agricultores sem substituir as perdas por outras vantagens, como o acesso a mais mercados.
Quem não é a favor do adiamento é o titular do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). "Há muitas formas de apoiar a agricultura sem distorcer o mercado. Eu sou muito a favor da reforma (da Farm Bill)", afirmou, em notícia do Estadão/Agronegócios com informações da Dow Jones.
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MilkPoint
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