Produtor de leite deve ficar atento para falta de pastagem no inverno, alerta IDR-PR

A queda na produção de silagem de milho na região, associada a estiagem e diminuição do crescimento dos pastos gera preocupação entre técnicos e produtores de leite na região, aumentando riscos de falta de volumoso para o período de outono e inverno, períodos estes que tem previsão de poucas e mal distribuídas chuvas.

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A queda na produção de silagem de milho na região, associada a estiagem e diminuição do crescimento dos pastos, gera preocupação entre técnicos e produtores de leite na região, aumentando riscos de falta de volumoso para o período de outono e inverno, períodos estes que tem previsão de poucas e mal distribuídas chuvas.

Em uma enquete recente, feita com produtores de leite da região do sudoeste do Paraná pelo IDR (IAPAR-EMATER), os resultados revelaram que mais de 80% desses produtores produziram menos silagem do que esperavam, com reduções que chegaram até 45% da quantidade ensilada. 

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O cenário negativo pode ter sido decorrente da falta de chuvas no período, assim como problemas de pragas e doenças, que assolaram a região nesta safra. A grande maioria também colheu após a fase recomendada. Isto pode resultar, além da menor quantidade, menor qualidade do material ensilado.

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Baseado nestas informações, as equipes de pesquisa e extensão em produção de leite do Instituto de Desenvolvimento Regional do Paraná (IAPAR EMATER da região sudoeste) propõem algumas medidas para diminuir este impacto negativo previsto para os produtores.

Estratégias de enfrentamento:

  • O uso da silagem e outros alimentos conservados de maneira racional (economia racional, fechamento de silo quando houver pastagem em quantidade suficiente para o rebanho);
  • Busca pelo uso de alimentos alternativos desde que apresentem segurança e sejam orientados por técnicos habilitados; – implantação e manejo adequado das pastagens de inverno (principalmente adubação nitrogenada e cultivares de melhor produtividade;
  • Controle de pragas e doenças das pastagens;
  • Descarte de animais improdutivos e fora da cadeia do leite (lembre-se o risco de ficar sem silagem e sem pasto é grande neste momento);
  • Planejar a implementação de alternativas de forragens conservadas perenes para enfrentamento facilitado de futuras crises (capineiras de alta qualidade).

As informações são do RBJ, adaptadas pela equipe MilkPoint.

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