A produção física de embalagens apresentou crescimento de 4,9% no primeiro semestre de 2019. Os dados do Estudo ABRE Macroeconômico da Indústria Brasileira da Embalagem foram apresentados em evento realizado pela ABRE (Associação Brasileira de Embalagem) no último dia 14, em São Paulo/SP.
Esta atualização dos dados no segundo semestre do ano faz parte do estudo que a ABRE já realiza há mais de 20 anos, antes em parceria com FGV, e que neste ano contou com a elaboração conjunta entre a entidade e a Euromonitor International, com a complementação das principais tendências e impulsionadores sobre os principais setores de bens de consumo, apresentadas no primeiro semestre deste ano.
Os resultados do primeiro semestre foram influenciados por algumas das principais indústrias usuárias de embalagens, como bebidas, algumas categorias de alimentos, fumo, eletrodomésticos, entre outras, que apresentaram um crescimento em sua produção física, o que impacta diretamente o setor.
Dentro da produção física de embalagens por classes, as embalagens de vidro se destacaram com o maior índice de incremento em sua produção, com crescimento de 15,6%, seguidas por embalagens metálicas (8,5%), plástica (3,5%) e papel/papelão (2,4%). As embalagens de madeira foram as únicas a apresentarem retração em sua produção física.
Em 2018, o valor bruto da produção de embalagens movimentou um total de R$ 75,3 bilhões, um crescimento de 11,9% em relação aos R$ 67,3 bilhões alcançados em 2017. O nível de emprego na indústria atingiu, em maio de 2019, 220,9 mil postos de trabalho, um crescimento de 0,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
As exportações do setor movimentaram um total US$ 258,9 milhões no primeiro de 2019, apresentando uma retração de -14,4% em comparação com o primeiro semestre de 2018. Já as importações movimentaram um total de US$ 320,9 milhões, crescimento de 6,4% em comparação com o primeiro semestre do ano passado.
As informações são da Associação Brasileira de Embalagem (ABRE).