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Produção de leite no Brasil ainda é deficitária, diz pesquisadora da Embrapa

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 16/07/2013

1 MIN DE LEITURA

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Certamente no seu café da manhã não pode faltar o leite fresquinho! O alimento auxilia na boa formação de ossos e dentes e possui diversas vitaminas. Mas embora seja um dos alimentos mais comuns na mesa do brasileiro e o país ocupe a 4ª posição na produção mundial, o Brasil ainda é um país deficitário na produção de leite. De acordo com a pesquisadora da Embrapa Gado de Leite Rosangela Zoccal, se a taxa de crescimento se sustentar em 5%, a produção de leite será de 35 bilhões de litros em 2013, o que ainda é considerado pouco se comparado com países vizinhos.

“Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população em 2013 foi estimada em 197 milhões de brasileiros. Considerando o volume de leite produzido, a disponibilidade per capita é de 178 litros/habitante/ano. Esse volume ainda é baixo, quando comparado aos nossos vizinhos: Argentina com 207 litros/ano e Uruguai com mais de 300 litros por ano. A produção brasileira deveria ser de pelo menos 40 bilhões de litros para que o brasileiro tivesse pelo menos uma disponibilidade de 200 litros/per capita/ano. O Brasil ainda é um país deficitário na produção de leite”, explica a pesquisadora.

Para que os bons números comecem a aparecer e a produção do país seja destaque no cenário mundial, é preciso alguns ajustes. Para Rosangela, é necessário grande investimento nos sistemas de produção. “É preciso melhorar os sistemas de produção dos médios e pequenos produtores de leite, onde os índices médios de produtividade são muito baixos, como é a produção por vaca de 1.400 litros por ano, quando deveríamos ter pelo menos 3.500 litros/vaca/ano. O governo também deve fazer a sua parte, mantendo as estradas em bom estado, oferecendo energia elétrica rural adequada e dando assistência técnica aos produtores”, comenta.

A pesquisadora também lembra que o Brasil é um dos países que mais importa produtos lácteos. No entanto, para exportá-los, a qualidade do leite precisa ser aperfeiçoada. “Quando exportamos lácteos, os países de destinos foram a Venezuela, países africanos e do Oriente Médio, que são países pouco exigentes em qualidade”, analisa Rosangela, que finaliza: “precisamos suprir a demanda interna, reduzindo a importação e mudando a balança comercial de lácteos a nosso favor”.

Esta reportagem é da Brasil Vitrine, adaptada pela Equipe MilkPoint.


 

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NELSON JESUS SABOIA RIBAS

GUARACI - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/07/2013

A produção só não é maior porque o mercado interno não remunera melhor o produtor. Quem faz conta não fica no negócio. Se num cenário deficitário o preço ao produtor não remunera o suficiente para este reinvestir no negócio, imagine se aumentar ainda mais a produção.

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