EUA: produção de leite cresce 1,3% em outubro e produtividade é a principal responsável

A produção de leite em outubro nos Estados Unidos cresceu 1,3%, informou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos nesta semana. Nos 24 principais estados leiteiros, a produção subiu ainda mais, 1,7%.

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A produção de leite em outubro nos Estados Unidos cresceu 1,3%, informou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos nesta semana. Nos 24 principais estados leiteiros, a produção subiu ainda mais, 1,7%.

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A maior parte do aumento da produção ocorreu como resultado de mais leite produzido por vaca e o relatório sugere que os animais americanos estão produzindo 4 milhões de quilos a mais de leite por dia do que faziam há um ano. O número de vacas ainda está atrás do ano anterior em 40.000 cabeças, porém, o USDA relata que as fazendas dos EUA adicionaram cerca de 5.000 em setembro.

A Califórnia, o principal estado leiteiro do país, aumentou 2,8% a sua produção em outubro, enquanto o número de vacas ainda está com 5.000 cabeças abaixo em relação ao ano passado. O estado número 2, Wisconsin subiu 1%, embora o número de vacas tenha caído 6.000 cabeças em relação ao ano anterior.

Os dois maiores ganhos de leite ocorreram nos Estados do Texas e Colorado: aumento de 9,3%, com 31.000 vacas a mais que no ano passado e expansão de 6%, com 11.000 vacas a mais, respectivamente. Os estados com os maiores declínios de produção foram Virginia, 7%; Arizona, 5,6%, e Pensilvânia, 3,5%.

As informações são do Farm Journal & MILK Magazine, traduzidas pela Equipe MilkPoint.

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Duarte Vilela
DUARTE VILELA

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 27/11/2019

A palavra chave continua sendo PRODUTIVIDADE, independentemente do país. No caso da pecuária de leite, algumas tecnologias são capazes de atuar pontualmente na produtividade, por exemplo, a mecanização é capaz de elevar diretamente a produtividade da mão de obra; o manejo do pasto (fertilização, irrigação e gramíneas mais produtivas) incrementa a produtividade da terra; a genética e a nutrição podem aumentar a produtividade da vaca. No entanto, as tecnologias não atuam isoladamente, se complementam e potencializam seu efeito podendo gerar impacto significativo na eficiência técnica e econômica do sistema produtivo. É interessante perceber que a produtividade animal no Brasil amarga uma das mais baixas do mundo, apesar de ter evoluído nas últimas décadas, com registro de pouco mais de 1.900 kg/vaca/ano em 2017. Há de se considerar que as estatísticas nacionais expressam os valores em kg por vaca total e não em kg por vaca em lactação e, com isso, muitos animais de baixíssima produção de leite entram na estatística. O número de vacas ordenhadas diminuiu, acompanhando esta evolução, saindo de 23 para pouco mais de 17 milhões nos dias atuais. Se considerar os rebanhos comerciais nacionais, os índices de produtividade são superiores a 3.400 kg/vaca/ano, ainda baixo considerando os principais países produtores e exportadores de lácteos do mundo, como a Nova Zelândia com 4.119 kg, a Argentina com 5.500 kg e os Estados Unidos com acima de 10.000 kg/vaca/ano.
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