Na segunda quadrissemana de maio, o Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR) registrou alta de 2,29%. Os produtos de origem vegetal (IqPR-V) e os de origem animal (IqPR-A) apresentaram variação positiva de 1,51% e 4,23%, respectivamente. "Isso configura a continuidade da pressão inflacionária dos preços agropecuários, que têm aumentado mais que os indicadores globais da inflação brasileira", dizem os pesquisadores responsáveis pelo levantamento, ligados ao Instituto de Economia Agrícola da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado (IEA/Apta/SAA).
Quando a cana-de-açúcar é excluída do cálculo, a variação do IqPR fica um pouco mais alta e vai para 2,46%, influenciada pelas altas dos produtos de origem animal. O IqPR-V mantém a variação positiva, mas cai para 0,77% devido às fortes quedas dos preços da laranja para mesa (21,91%) e do feijão (8,17%) registradas no período. Para a laranja, a entrada no mercado de variedades precoces e de tangerinas com preços mais atraentes, além da retração do consumo devido aos altos preços das semanas anteriores foram responsáveis pela queda. Para o feijão, após período em que a escassez levou a preços com altas exacerbadas, com a entrada da produção iniciou-se o caminho para a normalidade conjuntural com a queda das cotações.
Os produtos do IqPR que registraram maiores altas foram batata (44,65%), carne de frango (18,39%), trigo (15,06%), arroz (12,58%), tomate para mesa (7,42%), milho (7,36%) e os leites tipo C (4,12%) e tipo B (3,50%), segundo apontam os pesquisadores Eder Pinatti, José Alberto Ângelo, Raquel Sachs e José Sidnei Gonçalves. A variação para o café foi de 0,84%, ou seja, R$ 249,36 em maio contra R$ 247,29 em abril.
A maior parte das altas de preços está relacionada a fatores como repasse do aumento do custo de produção - em especial os associados aos preços do petróleo (notadamente fertilizantes e combustíveis), realidade de final de safra, oferta reduzida, clima e movimentos de mercado (commodities) que atingem de imediato o preço final de venda dos produtos agrícolas. As informações são do Instituto de Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Preços têm alta de 2,29% na 2ª quadrissemana de maio
Na segunda quadrissemana de maio, o Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR) registrou alta de 2,29%. A maior parte das altas está relacionada a fatores como repasse do aumento do custo de produção - em especial os associados aos preços do petróleo (notadamente fertilizantes e combustíveis), realidade de final de safra, oferta reduzida, clima e movimentos de mercado (commodities) que atingem de imediato o preço final de venda dos produtos agrícolas.
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