Preços internacionais do leite em pó atingem US$ 4.900/t

Segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os preços do leite em pó integral no Oeste da Europa entre 23 e 27 de abril ficaram entre US$ 4.300 e US$ 4.900 por tonelada. A média de abril desse produto foi de R$ 4.400/t, ou seja, cerca de 103% superior ao preço médio obtido no mesmo período do ano passado.

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Segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os preços do leite em pó integral no Oeste da Europa entre 23 e 27 de abril ficaram entre US$ 4.300 e US$ 4.900 por tonelada. A média de abril desse produto foi de US$ 4.400/t, ou seja, cerca de 103% superior ao preço médio obtido no mesmo período do ano passado.

O preço mínimo pago pelo leite em pó desnatado em abril na região foi de US$ 4.250/t e o máximo de US$ 4.850/t, sendo a média do mês de US$ 4.450/t (96% superior a abril do ano passado). O soro de leite ficou em média a US$ 1.830/t, valor cerca de 118% mais caro que o mesmo mês de 2006.

Na Oceania, o preço do leite em pó desnatado chegou a custar US$ 4.200/t e o integral a US$ 4.100/t na semana de 23 a 27 de abril. No mês, a média do leite em pó desnatado e integral foi de US$ 3.850/t, registrando aumento de 84,2% e 82,5%, respectivamente, sobre o valor do mesmo período do ano anterior.

Os aumentos significativos dos preços internacionais, sobretudo na Europa e Oceania, se devem à oferta insuficiente para abastecer a elevada demanda mundial de lácteos.

Tabela 1. Comparação dos preços de exportação do Oeste da Europa e Oceania em abril de 2007 e abril de 2006, em dólares por quilo.

Figura 1

Gráfico 1. Preços do leite em pó integral de exportação, em dólares por quilo.

Figura 2

Veja mais dados de preços internacionais na seção Estatísticas do MilkPoint.

Equipe MilkPoint
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Roberto Cunha Freire
ROBERTO CUNHA FREIRE

LEOPOLDINA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 01/05/2007

Creio que essa notícia é muito boa para nós produtores de leite, por que isso refletirá diretamente nos preços pagos pelos laticínios e algumas cooperativas, pelo menos qaqui da região da Zona da Mata mineira, que compram leite em pó para ser hidratado e vendido em % percentuais permitidos por lei em embalagens UHT para os consumidores finais, provocando uma concorrência desleal com os produtores de leite.

Tal gesto é até predatório, tendo em vista que elas foram criadas para induzirem o progresso da região e na verdade algumas delas - com exceção, é lógico -, agem de maneira inversa, e muitos dos seus cooperados estão migrando para laticínios particulares e multinacionais que operam no setor na região.

Temos cooperativas aqui cujo grupo está na direção há mais de 15 anos, o que a meu ver é inviável. Cooperativa não foi feita para isso, por isso é que defendo profundas mudanças nas leis do cooperativismo no Brasil. Como está ocorrendo na política, tem que proibir o empreguismo, nepotismo, comercialização com parentes de diretores de cooperativas e outras mazelas próprias da perpetuação no poder.
Marius Cornélis Bronkhorst
MARIUS CORNÉLIS BRONKHORST

ARAPOTI - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/04/2007

Equipe Milkpoint

Os preços internacionais de leite em pó estão altos. Com a redução de produção na Europa, seca na Australia, redução no Canadá, quem terá as vantagens serão os Estados Unidos, ou o Brasil já que na Argentina já falta produto.

O cenário é surpreendentemente positivo para quem está no mercado e com produção em elevação, como no caso o Brasil.

Mas como nossa produção em grande parte é vendida a particulares e não para cooperativas, nossos produtores terão que ter e ser profissionais, e com capacidade e conhecimento de mercado para negociar com as indústrias, para que todos tenham benefícios com esta perspectiva a longo prazo.

Nosso consumidor está disposto a pagar este valor.
O mercado brasileiro e o parque industrial estão prontos para secar a eventual sobra de produção, que com certeza virá.
luciano feres jacob
LUCIANO FERES JACOB

SÃO SIMÃO - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/04/2007

Esta matéria deveria ser veiculada não apenas na internet. Assim, a maioria dos produtores teria acesso a esta informação. O que eu não entendo é por que o leite estando tão alto no mercado externo, aqui no mercado interno ele não reage proporcionalmente. Agora se fosse o oposto (o leite estivesse em baixa) aí sim o mercado interno acompanharia em proporção igual ao mercado externo.
Qual a sua dúvida hoje?