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MG: oferta limitada no campo valoriza preços ao produtor

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 10/03/2020

3 MIN DE LEITURA

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A oferta limitada de leite no campo tem contribuído para a valorização dos preços pagos aos pecuaristas de Minas Gerais. De acordo com os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em fevereiro, referente à produção entregue em janeiro, foi registrada valorização de 4,4% no preço líquido do litro de leite ante o mês anterior. Com a alta, no Estado, o litro foi negociado a R$ 1,42 em média.
 
Na comparação com fevereiro de 2019, houve um avanço de 2,48% no preço do leite negociado em Minas Gerais, uma vez que, no período, o volume estava cotado a R$ 1,40. Os dados do Cepea mostram que, na média Brasil, o litro de leite também apresentou elevação e foi comercializado, em média liquida, a R$ 1,41, aumento de 3,6% frente ao mês anterior.
 
Os pesquisadores do Cepea destacam que o movimento de alta nos preços do leite no campo, observado pelo segundo mês seguido em Minas Gerais e terceiro no País, é influenciado pela maior competição entre laticínios para garantir a compra de matéria-prima em um cenário de oferta limitada.
 
O levantamento mostrou que a captação das empresas amostradas pelo Cepea voltou a cair de dezembro para janeiro. O Índice de Captação Leiteira (Icap-L) do Cepea recuou 3,7% na média Brasil, com todos os estados registrando queda na captação nesse período. O índice de redução estadual não foi divulgado. A diminuição esteve atrelada, entre outros fatores, à instabilidade climática e às fortes variações nos regimes de chuvas.
 
Abate de fêmeas 
 
Outros fatores que vêm limitando a oferta são o aumento dos custos de produção e o maior abate de fêmeas. Os custos com concentrado estão mais elevados pela constante valorização dos grãos. Além disso, o aumento do abate de vacas leiteiras vem sendo estimulado pelos elevados valores praticados no mercado da pecuária de corte, o que tem estimulado os pecuaristas a descartarem animais, principalmente, os menos produtivos.
 
Além disso, com as dificuldades vivenciadas nos anos anteriores – como preços baixos e custos elevados —, os investimentos de longo prazo para a produção leiteira foram comprometidos, o que tem limitado o potencial de crescimento da atividade atualmente.
 
“Apesar do aumento dos preços pagos pelo leite, o produtor continua com a margem comprometida, uma vez que houve aumento dos custos de produção, principalmente do concentrado. Somente em fevereiro, o custo com concentrado ficou 10% acima do praticado em igual mês do ano anterior. A margem de lucro do pecuarista de leite, em Minas Gerais, está 25,3% menor que a de fevereiro de 2019”, explicou o analista de agronegócio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Wallisson Lara.
 
Para fevereiro, a tendência é de alta nos preços. Isso em função de a pesquisa do Cepea mostrar que a captação de leite em fevereiro não apresentou grandes variações em relação a janeiro. Os preços do leite spot (negociações entre as indústrias) se elevaram na primeira e segunda quinzenas de fevereiro. Em Minas, a média de aumento foi de 1,7%.
 
“Para março, é esperado que o mercado para o leite sustente a tendência de alta. Além da captação estar menor, o retorno às aulas e o número maior de dias úteis tendem a promover o aumento da demanda pelos lácteos”, disse Lara.
 
Regiões 
 
No pagamento de fevereiro, referente à produção entregue em janeiro, foi registrado aumento em todas as regiões produtoras do Estado. No Triângulo e Alto Paranaíba, foi verificada a maior variação no preço médio líquido do leite, com o produto negociado a R$ 1,46, valorização de 5,95%.
 
Na Zona da Mata, o preço recebido pelo leite aumentou 3,11%, atingindo uma média de R$ 1,34. Alta de 3,09% foi vista na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), com a média encerrando fevereiro em R$ 1,40 por litro. No Sul e Sudoeste de Minas, a valorização foi de 2,88% e elevou para R$ 1,44 o preço médio do leite. Já no Vale do Rio Doce, o valor chegou a R$ 1,33, alta de 2,53%.
 
As informações são do Diário do Comércio.

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