PR: projeto incentiva aproveitamento de resíduos

O programa Universidade Sem Fronteiras, do governo do Paraná, investirá R$ 96 mil no projeto "Otimização, aproveitamento e tratamento de subprodutos e de resíduos oriundos da cadeia produtiva do leite de pequenas propriedades no município de Bonsucesso", da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que incentiva o aproveitamento de resíduos da cadeia produtiva do leite na produção de fertilizantes agrícolas e biogás combustível. A verba pagará cinco bolsas para profissionais de nível superior, compra de equipamentos e outras despesas do projeto.

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O programa Universidade Sem Fronteiras, do governo do Paraná, investirá R$ 96 mil no projeto "Otimização, aproveitamento e tratamento de subprodutos e de resíduos oriundos da cadeia produtiva do leite de pequenas propriedades no município de Bonsucesso", da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que incentiva o aproveitamento de resíduos da cadeia produtiva do leite na produção de fertilizantes agrícolas e biogás combustível. A verba pagará cinco bolsas para profissionais de nível superior, compra de equipamentos e outras despesas do projeto.

Segundo a professora doutora da UEM e coordenadora do programa, Maria Magdalena Ribas, o projeto estimula o desenvolvimento de produtos a partir do aproveitamento do soro de leite. "Oferecemos palestras, treinamentos e visitas técnicas aos produtores de Bonsucesso. Depois acompanhamos o desenvolvimento do trabalho em coletas periódicas de amostras de leite para análise e monitoramento de qualidade. É aí que verificar os resultados do trabalho", contou.

A equipe trabalha no desenvolvimento de sistemas de tratamento que convertem matéria orgânica em biogás combustível, que pode ser aproveitado na propriedade. Um deles é o filtro anaeróbio de fluxo descendente seguido de "terra alagada" (wetland, em inglês), que já apresentou bons resultados em pesquisas realizadas na Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais.

No campus do Arenito da UEM, em Cidade Gaúcha, acadêmicos de engenharia agrícola levantam dados para mostrar à comunidade que a utilização de águas residuais do processamento do leite podem servir como biofertilizantes de hortas e pastagens. "Atualmente, a água residual de um laticínio está sendo aplicada no capim colonião, usado na alimentação do gado leiteiro", explicou a coordenadora.

As informações são da Agência Estadual de Notícias.
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Marcos Agostinho Aglio Moreira
MARCOS AGOSTINHO AGLIO MOREIRA

ITABERAÍ - GOIÁS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 29/03/2008

Meus sinceros parabéns pelo estudo científico em desenvolvimento. Como profissional a 13 anos na indústria de queijos, através desta notícia, percebo que entidades e pessoas sérias estão se preocupando, e muito mais, se empenhando em estudos para que o nosso meio ambiente seja menos agredido com resíduos industriais. E mais, com certeza todos sairão ganhando em qualidade, transformando problemas em soluções viáveis. Se possível, gostaria de obter mais informações sobre este valorozo trabalho.
Diego Couto de Lima
DIEGO COUTO DE LIMA

CASTRO - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 25/03/2008

Parabéns pela iniciativa, é extremamente importante, gerenciar os resíduos oriundos do leite. É um benefício ao meio ambiente, evitando qualquer tipo de contaminação, e também uma fonte alternativa de biofertilizantes.
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