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Pesquisadores da UFG desenvolvem sensor que identifica presença de adulterantes em leite

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 11/01/2021

2 MIN DE LEITURA

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Premiado em 1° lugar pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) do estado de Goiás em outubro, o projeto da pesquisadora Bárbara Guinati e sua equipe do Instituto de Química da Universidade Federal de Goiás (IQ/UFG), denominado “Detecção simultânea de adulterantes em leite utilizando dispositivos microfluídicos fabricados em papel”, tem por objetivo fazer uma triagem rápida do leite para identificação de peróxido, ureia e pH, utilizando dispositivos de baixo custo.

Para identificar os adulterantes, Guinati explica que é utilizado uma laminadora de escritório para plastificar um dos lados do papel e em seguida esse papel laminado é levado a um plotter onde são recortados os dispositivos no formato desejado.

A detecção é feita por meio de uma reação colorimétrica. Quando os adulterantes estão presentes na amostra, eles entram em contato com os reagentes específicos para cada adulterante colocados em cada uma das zonas de detecção e, assim, após a reação, há a formação de um produto com coloração diferente da inicial. 

Leite adulterado

Dispositivo utilizado para triagem rápida de H2O2, pH e ureia. A coloração do dispositivo antes A) e B) após a análise de uma amostra de leite adulterada.
Fonte: Bárbara Guinati

A análise do resultado pode ser feita de forma qualitativa por meio de uma resposta sim ou não apenas pela percepção visual da mudança de cor ou, de maneira quantitativa, onde a intensidade da coloração formada pode ser relacionada com a concentração do adulterante no leite.

Por enquanto os sensores foram testados apenas para a identificação de adulterantes em leite bovino. Por ser de manuseio fácil, rápido e barato, até mesmo pessoas que não são qualificadas conseguem realizar o procedimento e fazer a análise. 

Entretanto, a manipulação e o uso de reagentes químicos para preparar e aplicar os reagentes que promovem a cor no dispositivo devem ser realizados por uma mão-de-obra especializada. A pesquisadora ainda explica que o produto deve passar por algumas validações para atender às necessidades do mercado e dos seus potenciais consumidores, principalmente no que diz respeito à comercialização. 

Sobre a pesquisa

A pesquisa tem sido desenvolvida pelo laboratório de Microfluídica e Eletroforese coordenado pelo professor Wendell Coltro. “A ideia para detecção de substâncias químicas em leite nos chamou muita atenção, uma vez que Goiás está entre os principais produtores de leite do Brasil e esse tipo de produto é alvo de muitos tipos de adulterações”, afirmou Bárbara Guinati.

O estado de Goiás é responsável por 10% da produção de leite nacional, tornando-se assim o quarto maior produtor do alimento no Brasil. Considerado pelos especialistas como essencial para a manutenção da saúde humana, o leite é fonte rica em proteínas, vitaminas e cálcio, entretanto ele tem sido alvo de constantes adulterações. 

De acordo com Bárbara Guinati, a adulteração ocorre com a adição de água para aumentar o rendimento e produtos químicos para aumentar a vida útil do produto. Os adulterantes mais citados e que podem ser encontrados no leite são o peróxido de hidrogênio (H2O2), ureia, melamina, alguns tipos de neutralizantes (pH), antioxidantes, amido e hipoclorito de sódio. “A alta concentração desses analitos pode ser prejudicial para a saúde humana tornando inviável seu consumo”, afirmou a pesquisadora.

As informações são do Jornal UFG.

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