Pesquisadores criam tratamento de leite por pressão

Um processo de tratamento do leite por alta pressão mantém o sabor fresco do produto ao mesmo tempo que mata as bactérias e aumenta seu prazo de validade, disseram pesquisadores norte-americanos.

Publicado por: MilkPoint

Publicado em:

Ícone para ver comentários 0
Ícone para curtir artigo 0

Um processo de tratamento do leite por alta pressão mantém o sabor fresco do produto ao mesmo tempo que mata as bactérias e aumenta seu prazo de validade, disseram pesquisadores norte-americanos.

O processamento de pressão hidrostática desenvolvido pelo pesquisador Michael Qian e sua equipe da Universidade Estadual de Oregon também não adiciona outros sabores ao leite. O estudo pode fornecer aos processadores uma técnica substituta para o processamento térmico, principal método usado pelos processadores para obter segurança microbiológica e estabilidade no prazo de validade do leite.

Este novo método dá ao leite um prazo de validade de 45 dias em refrigeração, sem alterar seu sabor, disse Qian. O processo de alta pressão hidrostática (HPP) pode destruir microrganismos por alta pressão hidrostática sem calor. A tecnologia vem ganhando aceitação comercial na fabricação de produtos alimentícios com sabor "fresco" que não é possível com outras tecnologias de preservação, disseram os pesquisadores.

O processo causa uma mínima produção de compostos químicos responsáveis pelo sabor de cozido, disseram os pesquisadores no trabalho publicado na edição de novembro do Journal of Agricultural and Food Chemistry.

A reportagem é de Ahmed ElAmin para o site Dairy Reporter.
Ícone para ver comentários 0
Ícone para curtir artigo 0

Publicado por:

Foto MilkPoint

MilkPoint

O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.

Deixe sua opinião!

Foto do usuário

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração.

Qual a sua dúvida hoje?