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Pesquisador de Israel usa campos elétricos pulsados para matar Listeria monocytogenes do leite

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 29/05/2015

1 MIN DE LEITURA

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Um pesquisador de Israel aproveitou o poder dos campos elétricos pulsados (PEF, sigla em inglês) para matar a bactéria Listeria monocytogenes do leite. Conforme detalhado em seu estudo chamado “Long-term Listeria monocytogenes proliferation control in milk by intermittently delivered pulsed electric fields, implications for food security in the low-income countries” ( em tradução livre: Controle a longo prazo de Listeria monocytogenes no leite através de campos elétricos pulsados intermitentemente e suas implicações na segurança alimentar de países em desenvolvimento), Alexander Goldberg, da Universidade de Tel Aviv, descobriu que a aplicação intermitente de campos elétricos pulsados mata essa bactéria no leite.

A aplicação de PEFs por apenas uma fração de segundo destrói a célula, ao danificar a membrana celular. Esse “fenômeno” – conhecido como eletroporação irreversível – mata a bactéria, diferentemente da refrigeração, que apenas desacelera o metabolismo da bactéria.

“Em suma, demonstramos a aplicação intermitente de campos elétricos pulsados (IDPEF) no leite armazenado e mostramos que essa técnica pode controlar a proliferação de Listeria monocytogenes no leite”, disse o estudo, publicado no jornal Technology.

A técnica não requer fornecimento constante de eletricidade e funciona por cinco horas e meia por dia usando pequenos painéis solares, tornando-a ideal para produtores de pequena escala em países de baixa renda.

“Acreditamos que a aplicação intermitente de PEF pode fornecer um sistema robusto, simples e eficiente em termos de energia de conservação do leite que reduziria o descarte de leite aumentando, assim, a renda de pequenos produtores em países em desenvolvimento”, diz o estudo.

Entretanto, mais pesquisa ainda são necessárias em várias áreas, incluindo os materiais que podem ser usados para câmara de armazenamento do IDPEF. O impacto do IDPEF na atividade organoléptica e enzimática do leite também deve ser mais investigado.

“Contudo, considerando as potenciais vantagens da tecnologia, acreditamos que sob a operação proposta e contínuo desenvolvimento de câmaras de armazenamento, o armazenamento IDPEF poderia capacitar milhões de pequenos produtores em países de baixa renda fornecendo a eles uma tecnologia simples e eficiente em termos de energia para preservação do leite”.

Goldberg está agora explorando a ideia de parcerias com agências interessadas para desenvolver um dispositivo de preço acessível para reduzir o desperdício de alimento e aumentar a renda de produtores de pequena escala.

A reportagem é do Dairy Reporter, traduzida pela Equipe MilkPoint.

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