Perdigão compra Eleva por cerca de R$ 1,7 bilhão
A Perdigão anunciou hoje a compra da Eleva, e o valor do negócio pode chegar a R$ 1,7 bilhão, se incluídas as ações dos minoritários. Pelo acordo, o fundador e controlador da Eleva, o chinês Shan Ban Shun, receberá R$ 598 milhões em dinheiro e 15,4 milhões de ações da Perdigão (o que equivale a R$ 744,2 milhões, levando-se em conta o valor de ontem das ações). Com a fusão, a Perdigão passa a ter controle acionário da Eleva, passando esta a ser uma subsidiária integral da Perdigão.
Publicado por: MilkPoint
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Segundo fato relevante divulgado ontem pela Perdigão, "os acionistas controladores da Eleva se obrigaram a vender à Perdigão 23.170.156 ações da Eleva, representativas de 46,23% da participação por eles detidas e correspondentes a 35,74 % do capital votante e total da Eleva, ao preço de R$ 25,8162443 por ação, a ser pago até o dia 30 de dezembro de 2007". Ficou ajustado que a Perdigão passará a deter os 53,77% remanescentes da participação dos acionistas controladores. Os acionistas controladores receberão 15.463.349 ações da Perdigão em decorrência da incorporação de ações".
Com a fusão, a Perdigão passa a ter controle acionário da Eleva, passando esta a ser uma subsidiária integral da Perdigão.
De acordo com informações são de Agnaldo Brito e Patrícia Cançado para o jornal O Estado de S. Paulo, o controlador da Eleva será um acionista importante da Perdigão, mas não o maior. Ele terá uma participação semelhante à da Weg e do fundo de pensão Previ.
A Perdigão passa a ser a companhia de alimentos - dos segmentos de carnes e lácteos - de maior valor no mercado brasileiro. Pelo preço das ações da Perdigão e da Eleva negociadas ontem na Bolsa de Valores, o valor de mercado da nova companhia alcançaria R$ 9,4 bilhões. Em receita, a Perdigão também assume uma posição privilegiada. As receitas somadas das duas empresas até o final do segundo trimestre foram de R$ 8,7 bilhões.
A fusão também dá mais força à Perdigão no mercado de lácteos na região Sul. A empresa entrou nesse mercado após a aquisição da Batávia, da Parmalat.
Segundo notícia de Cristiane Barbieri para o jornal Folha de S. Paulo, o negócio será submetido ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
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