Perdigão caminha para ter tamanho internacional
A aquisição da Eleva torna a Perdigão uma potencial compradora no mercado mundial. Segundo Wagner Pinheiro, presidente da Fundação Petros (fundo de pensão dos funcionários da Petrobrás, segundo maior sócio da Perdigão), com a compra da Eleva, a empresa caminha para ser uma nova Vale, uma companhia brasileira de tamanho internacional.
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Para ele, o caminho natural é seguir os passos da mineradora e buscar um crescimento por meio de aquisições no Brasil e também no exterior. "No cenário atual, a empresa precisa ter uma atitude arrojada. Ou ela consolida o setor ou ela será consolidada", comentou.
E segundo ele, a empresa não será um alvo fácil para multinacionais porque no estatuto existe uma "poison pill", cláusula que obriga o investidor interessado em adquirir mais de 20% do capital da companhia a fazer uma oferta pelo restante dos papéis da Perdigão em circulação.
Reportagem de Agnaldo Brito e Monica Ciarelli do jornal O Estado de S.Paulo, informou que a aquisição será custeada com nova emissão da Perdigão. Com isso, a Previ, maior acionista, deve ter reduzida a participação de 15,68% para 14,16%. A Petros, que antes tinha 12,04%, terá 10,87%.
A liquidação da operação ocorrerá em duas etapas. O primeiro lote, de 20 milhões, pagará R$ 773,7 milhões até o fim do ano. O restante será bancado com os recursos que sobrarem da primeira emissão mais o valor que será levantado na segunda emissão, também de 20 milhões de ações.
Os acionistas minoritários da Eleva terão duas opções: ou vendem as ações pelo preço de R$ 25,81 cada (mesmo valor pago ao acionista controlador da Eleva) ou trocam suas ações pelas da Perdigão na relação de 1,7 por 1.
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ORLEANS - SANTA CATARINA - DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS (CARNES, LÁCTEOS, CAFÉ)
EM 02/11/2007
Isto, para mim, está concentrando cada vez mais as riquezas e diminuindo cada vez mais o poder de reveivindicar maior renda para o pequeno produtor. Para comércio exterior é excelente.

SALVADOR - BAHIA - PESQUISA/ENSINO
EM 02/11/2007
Esta ação faz com que todos vejam que o agronegócio brasileiro está cada vez mais profissionalizado e que nesse mercado não cabe mais administração amadora. Todos nós que trabalhamos e vivemos o agronegócio só temos que aplaudir e reverenciar esta ação.