A compra da Leão Júnior, dona da Matte Leão, pela Coca-Cola está sendo questionada pela Pepsi na Secretaria de Direito Econômico (SDE). Isso porque a Coca passará a ter 70% do mercado de chás prontos para beber. A Pepsi, que comercializa a marca Lipton, da Unilever, é a segunda colocada, com 24,7%.
"Do nosso ponto de vista, haverá alta concentração de mercado, o que é ruim para o segmento de chás em si e péssimo para o consumidor, que poderá vir a ser prejudicado com preços maiores no futuro devido à falta de concorrência", considerou o vice-presidente jurídico da Pepsi para o Brasil e América Latina, José Talarico, em reportagem de Marili Ribeiro, do O Estado de S. Paulo.
A Coca-Cola alega que essa compra vai acrescer apenas 1% de participação ao seu portfólio de bebidas não alcoólicas. Na opinião de Talarico é exatamente aí que mora o perigo. "Quem quer tomar chá, não vai beber refrigerante ou sucos", argumenta. Logo, para ele, haverá sim concentração.
A marca Matte Leão é líder do segmento de chás com 45% de participação de mercado, segundo as últimas aferições do instituto ACNielsen. Como a Coca já possuía a marca Nestea, em sociedade com a Nestlé, pulou para cerca de 70% do mercado após a compra.
Pepsi questiona compra da Leão Júnior na SDE
A compra da Leão Júnior, dona da Matte Leão, pela Coca-Cola está sendo questionada pela Pepsi na Secretaria de Direito Econômico (SDE). Isso porque a Coca passará a ter 70% do mercado de chás prontos para beber. A Pepsi, que comercializa a marca Lipton, da Unilever, é a segunda colocada, com 24,7%.
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