PE: análises reprovam lotes de leite

Uma operação montada pela Secretaria Estadual de Saúde, através da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária - Apevisa, para fiscalizar a qualidade do leite longa vida integral do tipo UHT comercializado em Pernambuco, reprovou 10 das 14 marcas distribuídas no Estado em função do elevado nível de alcalinidade. Outra marca possuía inadequações no rótulo, como ausência de informação sobre teor calórico.

Após testes de alcalinidade das cinzas, verificou-se que as marcas Parmalat (amostras de três lotes foram reprovadas), Vale Dourado (dois lotes reprovados), Elegê, Manacá (ambas, uma amostra aprovada e outra, reprovada), Bom Gosto, Regina, Lebom (dois lotes reprovados), Glória (dois lotes reprovados), Marajoara e Boa Vida apresentaram alcalinidade acima da permitida pelo Ministério da Agricultura.

De acordo com a portaria, o padrão permitido para o leite é de 0,015 a 0,030% de Na2CO3 (carbonato de sódio), enquanto foram encontrados valores superiores variando de 0,040% a 0,120% (valor quatro vezes acima do permitido), como foi o caso dos leites Parmalat e Boa Vista.

As únicas amostras aprovadas foram do leite Elege e Manacá (ambas, uma coleta foi reprovada e outra, aprovada), Total e Batavo. A empresa Betânia passou no teste de alcalinidade das cinzas, mas não na rotulagem do produto. Todos os produtos foram recolhidos na Região Metropolitana, especificamente no comércio do Recife e Olinda.

O resultado das análises foi comunicado à Anvisa e ao Ministério Público, para que sejam tomadas as medidas cabíveis. Ao mesmo tempo, as empresas produtoras receberam notificação e a elas é dada a chance da contraprova para que o laudo seja definitivo. A contraprova será realizada no Lacen, na presença de um perito indicado pelos fabricantes.

As informações são do Diário Oficial do Estado de Pernambuco.